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São Paulo acaba com obrigatoriedade de máscara em transporte público

Medida começa a valer nessa sexta-feira (9/9) na capital e estado. Proteção, no entanto, permanece obrigatória em serviços de saúde

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Movimentação avenida Paulista em SP. Prefeitura de SP volta a recomendar uso de máscara em locais fechados
1 de 1 Movimentação avenida Paulista em SP. Prefeitura de SP volta a recomendar uso de máscara em locais fechados - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O governo e a prefeitura de São Paulo anunciaram nesta quinta-feira (8/9) que as máscaras faciais não serão mais obrigatórias no transporte público coletivo, como metrô, ônibus e trens. A medida começará a valer nessa sexta-feira (9/9) na capital e no estado.

De acordo com a gestão estadual, a decisão segue recomendação do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo (SCPDS), que anteriormente era chamado de Comitê Científico.

A flexibilização do uso de máscaras foi definida considerando a cobertura vacinal, queda nas internações por Covid-19 e taxa de óbitos por milhão de habitantes.

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções

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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível

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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ

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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico

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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações

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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus

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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara

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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos

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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão

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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social

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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório

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“Isso nos dá a segurança necessária para a flexibilização do uso de máscaras neste momento, mas seguiremos atentos, monitorando os dados epidemiológicos de forma constante”, disse o infectologista David Uip, Secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo.

Recomendações

O uso de máscaras passará a ser opcional. No entanto o conselho acredita que a proteção ainda é recomendada, principalmente, para grupos considerados vulneráveis, como idosos a partir dos 60 anos de idade e pessoas imunossuprimidas.

Em unidades de serviços de saúde, como hospitais, o item continua sendo obrigatório.

Atualmente, o estado de São Paulo tem 363 pacientes internados com Covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTIs). Há cerca de sete meses, em 3/2, eram 4.091 pessoas hospitalizadas em UTIs contaminadas por coronavírus.

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