São Luís cancela Réveillon após Ômicron: “Momento pede prudência”
São Luís é a 6ª capital do país a cancelar o Reveillón, depois das prefeituras de Salvador, João Pessoa, Campo Grande, Goiânia e Palmas
atualizado
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Eduardo Braide, prefeito de São Luís, anunciou nesta segunda-feira (29/11) o cancelamento da comemoração de Ano Novo na cidade. A decisão se deu após o surgimento da Ômicron, variante do coronavírus detectada na África do Sul.
“Temos enfrentado a pandemia com determinação. Com isso, diante do surgimento da nova variante do coronavírus, tomei a decisão de não realizarmos o Réveillon em São Luís”, escreveu ele em seu Twitter. “O momento nos pede prudência e responsabilidade. A nossa principal missão é cuidar das pessoas”.
Confira a publicação na íntegra:
Temos enfrentado a pandemia com determinação. Com isso, diante do surgimento da nova variante do coronavírus, tomei a decisão de não realizarmos o Réveillon em São Luís. O momento nos pede prudência e responsabilidade. A nossa principal missão é cuidar das pessoas.
— Eduardo Braide (@EduardoBraide) November 29, 2021
São Luís é a 6ª capital do país a cancelar o Reveillón: as prefeituras de Salvador, João Pessoa, Campo Grande, Goiânia e Palmas já haviam anunciado a decisão e demonstrado preocupação com a nova cepa do vírus.
Nesta segunda-feira (29/11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a nova linhagem do vírus causador da Covid-19 representa um “risco global muito alto” de surtos de infecção, os quais podem ter consequências graves em algumas partes do mundo.
“A Ômicron tem um número sem precedentes de mutações de pico, algumas das quais são preocupantes por seu impacto potencial na trajetória da pandemia”, disse a OMS após uma reunião de emergência com ministros da Saúde dos países do G7, em Londres, para discutir medidas capazes de conter a transmissão do vírus.
Apesar de a Ômicron ter chegado rapidamente em países dos cinco continentes, ainda não é possível afirmar que a variante é mais transmissível do que as demais.
Estudos epidemiológicos estão em andamento na África do Sul. As pesquisas visam identificar se o aumento expressivo de casos no país está relacionado às características dela ou a outros fatores, como a baixa taxa de vacinação no país. Vale ressaltar que, até o momento, apenas 24% da população sul-africana concluiu o esquema de imunização.
“Dados preliminares sugerem que há taxas crescentes de hospitalização na África do Sul, mas isso pode ser devido ao aumento do número geral de pessoas que estão se infectando, ao invés de resultado de uma infecção específica”, disse a OMS.