São Desidério, na Bahia, mantém liderança na produção agrícola do País
O município baiano contabilizou valor de produção de R$ 2,839 bilhões
atualizado
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O município de São Desidério, na Bahia, manteve a liderança do ranking nacional de maiores participações no valor da produção agrícola brasileira do ano passado, segundo o levantamento Produção Agrícola Municipal (PAM) 2015, divulgado nesta sexta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O município baiano contabilizou valor de produção de R$ 2,839 bilhões, o equivalente a 1,1% do valor total da produção nacional, tendo o algodão herbáceo como principal produto. O desempenho representa um crescimento de 23,2% em relação ao registrado pelo município no ano anterior.
O segundo lugar voltou a ficar com o município de Sorriso, no Mato Grosso, com R$ 2,492 bilhões, alta de 13,4% ante o resultado de 2014, impulsionada pela produção de soja e milho. A terceira posição foi de Sapezal, no Mato Grosso, com R$ 2,158 bilhões, crescimento de 14,1% em relação ao valor da produção do ano anterior.
Os demais municípios que completam o ranking de dez maiores valores de produção foram Campo Novo do Parecis (MT), com R$ 1,736 bilhão; Cristalina (GO), com R$ 1,667 bilhão; Rio Verde (GO), com R$ 1,482 bilhão; Campo Verde (MT), com 1,421 bilhão; Formosa do Rio Preto (BA), R$ 1,405 bilhão; Nova Mutum (MT), R$ 1,395 bilhão e Jataí (GO), 1,378 bilhão.
Na fruticultura, o destaque foi o município de Petrolina (PE), cuja produção alcançou R$ 749,6 milhões.
A produção agrícola brasileira totalizou R$ 265,5 bilhões em 2015, alta de 5,6% no valor de produção em relação ao ano anterior. O resultado foi impulsionado pelos recordes na safra de soja (97,5 milhões de toneladas) e milho (85,3 milhões de toneladas).
Entre os Estados, São Paulo manteve a liderança no valor de produção, com 14,9% do total nacional, enquanto que o Mato Grosso aumentou sua participação para 13,9%, graças ao crescimento do cultivo de soja e milho. A soja teve valor de produção de R$ 90,4 bilhões no ano, seguida pela cana de açúcar, com R$ 43,7 bilhões, e milho, com R$ 29,8 bilhões.