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Santos Cruz sobre demissão de comandantes: “Ofensa às Forças Armadas”

General e ex-ministro do governo Bolsonaro, Santos Cruz afirmou que não há nenhum risco de ruptura democrática vinda dos quartéis

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O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, que já foi ministro do governo Bolsonaro, chamou de “ofensa” a demissão dos comandantes das três Forças Armadas nesta terça-feira (30/3). Para ele, porém, se o objetivo do governo é politizar os quartéis, o tiro deve sair pela culatra.

“Reforma ministerial é normal. O que não é normal é, nesse contexto, trocar os comandantes das três forças. Esse tipo de saída é falta de consideração funcional, é desrespeito e ofensa às Forças Armadas”, disse Santos Cruz à CNN Brasil na tarde desta terça.

Para o general, as mudanças não influenciarão no comportamento dos militares. “Não sei qual o objetivo pretendido, mas as Forças Armadas não têm a característica de se encantar por tentativas de politização. É uma investida que não penetra dentro da estrutura”, avaliou o militar da reserva.

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General Santos Cruz, ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, se filiará ao Podemos
O presidente Jair Bolsonaro
Ministro da Defesa, Walter Braga Netto
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O general Santos Cruz saiu do governo após divergências entre as alas militar e a ideológica. Ele estuda uma cadeira no Congresso em 2022

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As saídas

Os titulares do Exército, general Edson Pujol; da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior; e da Aeronáutica, brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez, articularam a saída em bloco após a demissão do ministro Fernando Azevedo e Silva, da Defesa, na segunda.

Ele foi substituído pelo general Braga Netto, que, segundo o também ministro Fábio Faria, das Comunicações, deverá nomear comandantes “mais modernos”.

Fraude nas eleições?

Na entrevista à CNN, Santos Cruz ainda criticou Bolsonaro pelas queixas do presidente sobre o sistema eleitoral brasileiro. “Dizer ‘eu ganhei no primeiro turno e teve fraude’ não é corriqueiro. Tem que provar isso, tentar desacreditar o sistema não pode. Ou apresenta as provas ou deve responder uma investigação pelo TSE”, provocou.

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