Salles: “Quem promove invasões de terra são políticos de esquerda”
O deputado federal Ricardo Salles foi entrevistado pelo Metrópoles na tarde desta terça-feira (29/8), ao lado do deputado Luciano Zucco
atualizado
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Ex-ministro do Meio Ambiente do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e atual deputado federal, Ricardo Salles (PL-SP) afirmou que quem tem promovido as invasões de terra são os políticos de esquerda. A declaração foi feita durante entrevista concedida ao Metrópoles na tarde desta terça-feira (29/8), quando o congressista discursava ao lado do também deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS).
Ricardo Salles citou as parlamentares Erika Kokay (PT-DF) e Sâmia Bomfim (PSol-SP), entre os supostos envolvidos.
“Quem tem promovido as invasões de terra e promovido isso são os políticos de esquerda. Foi dito na CPI, pelos convocados, que as invasões de terra no DF quem organiza é a deputada Erika Kokay, do PSol; em São Paulo, ficou claro o relacionamento da Sâmia Bomfim com o Zé Rainha; na Bahia, é o Valmeira Assunção; em Alagoas, é o deputado Paulão…”, afirmou Salles ao Metrópoles.
O parlamentar Ricardo Salles atuou como ministro do Meio Ambiente entre os anos de 2019 e 2021, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Hoje ele é deputado federal por São Paulo e atua como relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Veja como foi a entrevista:
Salles critica “aparelhamento político e ideológico”
Ricardo Salles também reportou o que chamou de “aparelhamento político e ideológico” no Brasil e explicou que “determinada liderança” usa as organizações para obter ganhos políticos e financeiros em cima das pessoas assentadas pelo MST.
“É evidente que há um aparelhamento político e ideológico no Brasil. Por trás, uma indústria de invasão de propriedades manipulados pela esquerda, que faz com que determinadas lideranças usem as organizações para ganhar, manipulem a miséria desse povo sofrimento para ter ganhos políticos de um lado e ganho financeiro e ilegítimo de outro. Ou seja, ganhar dinheiro em cima dessas pessoas pobres”, ressaltou Salles. “A pessoa faz um discurso todo bonitinho na Câmara e, quando você vai ver lá na ponta, a pessoa explora os miseráveis quase como uma relação de escravidão. Isso ficou claro na CPI, está comprovado, e evidentemente constará no relatório”, completou.
A CPI do MST deve se encerrar na data prevista, marcada para o dia 14 de setembro.