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Salão no Rio é interditado com frascos de silicone industrial vencidos

Proprietária do estabelecimento, Fernanda Silva de Almeida, 39, conhecida como ” Doutora Enfermeira”, foi presa pela polícia

atualizado

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Fernanda Silva de Almeida, “Doutora Enfermeira”
1 de 1 Fernanda Silva de Almeida, “Doutora Enfermeira” - Foto: Reprodução/Facebook

Policiais da Delegacia do Consumidor (Decon) encontraram nesta quarta-feira (1/8) cerca de 300 caixas de polimetilmetacrilato (metacril), silicone industrial, identificado pela sigla PMMA em um salão de beleza em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A ação contou com apoio de fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Vigilância Sanitária de Nova Iguaçu. A proprietária do salão, Fernanda Silva de Almeida, 39, conhecida como ” Doutora Enfermeira” nas redes sociais, não estava no local, mas foi presa em casa e levada para prestar depoimento.

O metacril encontrado no salão estava com a data de validade vencida. No local também foi apreendido vários frascos de anestésico e uma máquina que seria usada para fazer lipoaspiração.  O imóvel de três andares com piscina, na Vila Iracema, seria usado para fazer procedimentos estéticos de glúteos e lipoaspiração. A casa foi lacrada pela Vigilância Sanitária por falta de alvará de funcionamento.

Segundo informações do jornal O Globo, uma ex-paciente de Fernanda veio a publico relatar que enfrenta a mais de um mês uma forte infecção nas nádegas, em decorrência da aplicação do metracril. A dona de casa de 40 anos não quis se identificar, mas conta que procurou o salão por indicação de uma amiga.

Fernanda Silva de Almeida, seria técnica de enfermagem, e não poderia realizar qualquer tipo de procedimento estético nas pacientes. Segundo a Delegada Daniela Terra, Fernanda irá responder judicialmente por exercício ilegal da medicina, crime de produto vencido e outros agravantes.

O caso de Fernanda Silva é um entre a série de prisões efetuadas recentemente no estado do Rio de Janeiro em decorrência de procedimentos estéticos ilegais, após a morte da bancária Lilian Calixto, 46, que faleceu no mês de julho após realizar um preenchimento nos glúteos com o médico Denis Cesar Barros Furtado, o “Doutor Bumbum”. O laudo divulgado na quarta-feira pelo Instituto Médico-Legal (IML) aponta que Lilian morreu vítima de embolia pulmonar, com um quadro de falência de órgãos. 

 

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