Salão Nacional apresenta diversidade do turismo brasileiro a viajantes
Após 12 anos, evento foi retomado e reuniu políticas públicas e representantes da diversidade do turismo brasileiro em evento em Brasília
atualizado
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Principal evento do turismo brasileiro, o Salão Nacional do Turismo retornou para a 7ª edição, no último final de semana, com uma programação extensa focada nas principais tendências do setor. As atividades e estandes foram divididos em cinco grandes eixos: turismo de natureza, turismo rural, sol e praia, turismo cultural e turismo de tendências.
Após 12 anos de interrupção, o evento que representa a maior vitrine do turismo nacional foi retomado este ano, e recebeu cerca de 20 mil pessoas entre a sexta-feira (15/12) e esse domingo (17/12), no Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília.
Segundo o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, a retomada do evento após mais de uma década foi importante para garantir “oportunidade de visibilidade e divulgação” para o segmento.
“Isso projeta ainda mais o setor estratégico dessa atividade econômica do país, que gera emprego, que cria oportunidades, e que precisa ser fortalecido tanto dentro quanto fora do país”, avaliou o ministro, ao Metrópoles.
Em um contexto pós-pandemia de Covid-19, a demanda dos brasileiros por alternativas de turismo após o fim do período de emergência sanitária ganhou um novo fôlego, com outro olhar sobre os interesses dos brasileiros para as viagens.
Além do acesso à diversão e cultura, em termos econômicos, o turismo tem um peso significativo na economia do país, e é responsável por 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O setor também é o segundo maior gerador de empregos em território brasileiro, atrás apenas da construção civil.
No evento, os visitantes tiveram contato com o cardápio variado de alternativas de viagens, com representantes de todos os estados, e as políticas públicas voltadas para impulsionar o setor.
Viagens para todos
O Salão Nacional ocorreu dias antes do anúncio, nesta segunda-feira (18/12), da primeira etapa do do Plano de Universalização do Transporte Aéreo, cujo objetivo é reduzir o preço das passagens aéreas no país, capitaneado pelo Ministério dos Portos e Aeroportos.
A proposta, elaborada em parceria entre o governo federal e as companhias do segmento, prevê a oferta de uma cota de viagens com valores mais acessíveis, focada em garantir que todas as camadas da população tenham acesso ao turismo.
Nesta primeira fase, as companhias anunciaram um “teto de preços”, aplicado por trecho conforme a antecipação da compra do bilhete. Entre os critérios, está a determinação da antecedência mínima de 14 dias. A decisão sobre o valor, contudo, caberá às empresas do segmento.
Além disso, haverá benefícios como a marcação de assentos e remarcação de bilhetes, além do despacho gratuito da bagagem em 2024, para quem comprar o bilhete em cima da hora.