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Saiba quem são os suspeitos presos por planejar golpe e morte de Lula

Ao todo, cinco mandados de prisão foram cumpridos pela PF contra quatro militares “kids pretos” e um policial federal

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Montagem com foto colorida de quatro dos cinco presos em operação da PF - Metrópoles
1 de 1 Montagem com foto colorida de quatro dos cinco presos em operação da PF - Metrópoles - Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (19/11), a Operação Contragolpe, com o objetivo de desarticular organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atacar o Poder Judiciário.

Ao todo, cinco mandados de prisão foram cumpridos. Além deles, os agentes federais cumprem três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas – que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, em ações nas seguintes unidades da Federação: Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

Os presos são:

  1. Coronel Hélio Ferreira Lima: comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus, e foi destituído do cargo em fevereiro deste ano;
  2. Mário Fernandes: general e ex-ministro interino da Secretaria-Geral e secretário-executivo da PR. Atualmente, ele é reformado e assessor do deputado Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde;
  3. Rafael Martins de Oliveira: major das Forças Especiais do Exército. Acusado de negociar com o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o pagamento de R$ 100 mil para custear a ida de manifestantes a Brasília;
  4. Major Rodrigo Bezerra de Azevedo;
  5. Policial federal Wladimir Matos Soares.
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Coronel Hélio Ferreira Lima

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Todos os presos, com exceção do policial federal Wladimir Matos Soares, são os chamados “kids pretos”, termo utilizado como apelido para se referir aos militares de elite, em ativa ou não, que se especializam em operações especiais do Exército, com foco nas ações de sabotagem e incentivo em revoltas populares (ou “insurgência popular”), que não chegam a se transformar em guerra civil.

“As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE)”, diz a PF.

De acordo com as apurações da PF, o grupo planejou a prisão e morte do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e a execução – marcada para o dia 15 de dezembro de 2022 – dos candidatos eleitos Lula e Geraldo Alckmin.

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