Saiba quem integra comitiva de Lula para ajuda humanitária em terras Yanomamis
Pelo menos três pessoas do primeiro escalão do governo integram grupo de Lula que vai até Roraima neste sábado (21/1)
atualizado
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Depois que oito crianças yanomamis foram resgatadas por técnicos do Ministério da Saúde em estado grave de desnutrição e malária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou viagem a Roraima neste sábado (21/1). O objetivo é oferecer “suporte do governo federal, junto com nossos ministros”, como afirmou o chefe do Executivo.
Pelo menos três pessoas do primeiro escalão do governo federal integram a comitiva de Lula que chega ao estado: o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; a ministra da Saúde, Nísia Trindade; e a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara.
Logo após o anúncio do presidente sobre a situação dos indígenas, Flávio Dino foi o primeiro a confirmar participação na viagem. “Acompanharei hoje o presidente Lula em visita a Roraima, a fim de verificar possíveis ações em face da emergência sanitária atingindo a população yanomami”, disse.
Acompanharei hoje o presidente @LulaOficial em visita a Roraima, a fim de verificar possíveis ações em face da emergência sanitária atingindo a população yanomami.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) January 21, 2023
Neste sábado, a ministra dos Povos Originários postou foto em sua conta no Instagram com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, momentos antes de entrar em um avião com da Presidência da República. Também nessa sexta, Lula instituiu comitê de enfretamento à crise sanitária indígena.
Instituímos em decreto, assinado por mim, presidente @LulaOficial e ministros Rui e Nísia, o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O povo Yanomami não mais será desamparado pelo Estado brasileiro.
— Sonia Guajajara (@GuajajaraSonia) January 21, 2023
Saúde dos Yanomamis
Em razão da grave precarização das condições de vida dos povos Yanomami, também em decorrência do garimpo ilegal, a população vive uma grande crise sanitária. Além de a atividade provocar assassinatos dos indígenas, nos últimos meses também foram registradas diversas mortes por desnutrição.
A exploração do garimpo ilegal traz a incidência de doenças infecciosas. A falta de assistência em saúde também contribui para o quadro.
Na última quarta-feira (18/1), uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao estado de Roraima para fazer um diagnóstico da situação. Em nota, a pasta informou que a expectativa é que, após o levantamento, sejam definidas “ações imediatas para superar a crise sanitária” pela qual passa a população local.