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Saiba quem integra comitiva de Lula para ajuda humanitária em terras Yanomamis

Pelo menos três pessoas do primeiro escalão do governo integram grupo de Lula que vai até Roraima neste sábado (21/1)

atualizado

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pessoas abraçadas em frente à avião
1 de 1 pessoas abraçadas em frente à avião - Foto: Reprodução/Instagram

Depois que oito crianças yanomamis foram resgatadas por técnicos do Ministério da Saúde em estado grave de desnutrição e malária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou viagem a Roraima neste sábado (21/1). O objetivo é oferecer “suporte do governo federal, junto com nossos ministros”, como afirmou o chefe do Executivo.

Pelo menos três pessoas do primeiro escalão do governo federal integram a comitiva de Lula que chega ao estado: o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; a ministra da Saúde, Nísia Trindade; e a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara.

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Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em Roraima
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Indígena desnutrido em Roraima

Divulgação/Condisi-YY
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Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em Roraima

Condisi

Logo após o anúncio do presidente sobre a situação dos indígenas, Flávio Dino foi o primeiro a confirmar participação na viagem. “Acompanharei hoje o presidente Lula em visita a Roraima, a fim de verificar possíveis ações em face da emergência sanitária atingindo a população yanomami”, disse.

Neste sábado, a ministra dos Povos Originários postou foto em sua conta no Instagram com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, momentos antes de entrar em um avião com da Presidência da República. Também nessa sexta, Lula instituiu comitê de enfretamento à crise sanitária indígena.

Saúde dos Yanomamis

Em razão da grave precarização das condições de vida dos povos Yanomami, também em decorrência do garimpo ilegal, a população vive uma grande crise sanitária. Além de a atividade provocar assassinatos dos indígenas, nos últimos meses também foram registradas diversas mortes por desnutrição.

A exploração do garimpo ilegal traz a incidência de doenças infecciosas. A falta de assistência em saúde também contribui para o quadro.

Na última quarta-feira (18/1), uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao estado de Roraima para fazer um diagnóstico da situação. Em nota, a pasta informou que a expectativa é que, após o levantamento, sejam definidas “ações imediatas para superar a crise sanitária” pela qual passa a população local.

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