Saiba quem era o brigadista que morreu enquanto combatia fogo em MT
O corpo do funcionário do Ibama Uellinton Lopes, de 39 anos, foi encontrado carbonizado nesta segunda-feira (26/8)
atualizado
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O corpo do brigadista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) Uellinton Lopes, de 39 anos, foi encontrado carbonizado na região da Terra Indígena Capoto/Jarina, em Peixoto de Azevedo, a 690 km de Cuiabá, Mato Grosso, nesta segunda-feira (26/8). O corpo foi localizado a cerca de 1 km de uma linha de defesa contra o fogo.
O brigadista foi dado como desaparecido em torno das 11h de domingo (25/8). Uellinton combatia um incêndio no território indígena.
O Ibama e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) confirmaram na tarde desta segunda-feira a morte do brigadista.
Segundo o Ibama, Uellinton compunha o quadro de brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do instituto.
O homem havia sido contratado pelo PrevFogo em 2024 e integrava a Brigada Pronto Emprego de Brasília, no Distrito Federal.
Antes de ingressar no Prevfogo, Uellinton trabalhava como brigadista do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Em nota, o Ibama e o MMA disseram que “prestam toda assistência, solidariedade e apoio à família do brigadista”.
Área maior do que o DF
O incêndio que atingiu a Terra Indígena Capoto/Jarina, segundo o Instituto Raoni, agravou-se nos últimos 10 dias.
A região abriga 16 povos indígenas que se espalham por 2,8 milhões de hectares de terra. O Instituto informou que o incêndio atinge cerca de 635 mil hectares. A área é maior do que todo o Distrito Federal, que tem 578 mil hectares.
Atualmente, 42 brigadistas atuam no local, sendo metade deles indígenas.