Saiba quem era a engenheira que morreu atropelada por rolo compressor
Rafaela Martins de Araújo estava trabalhando em uma obra para a Petrobras quando o acidente fatal aconteceu nessa segunda-feira (7/10)
atualizado
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A engenheira Rafaela Martins de Araujo, 27 anos, morreu atropelada por um rolo compressor, nessa segunda-feira (7/10), enquanto trabalhava em uma obra para a Petrobras, em Macaé, Rio de Janeiro. A profissional é de Suzano, São Paulo, e trabalhava na empresa MJ2, que presta serviços para a estatal petroleira.
Rafaela era formada em Engenharia Civil, tendo concluído o curso em 2020 pela Universidade de Mogi das Cruzes.
Em uma publicação feita por colegas de trabalho de Rafaela Martins, há cerca de 9 meses, a mulher aparece participando do Programa Amigo do Peito Petrobras, que tem o objetivo de promover a cultura de segurança e prevenção de acidentes entre as empresas prestadoras de serviços. Veja:
Em outras fotos, Rafaela Martins, a cerca de um ano atrás, aparece na Fazenda Severina, localizada em Barra de Macaé (RJ). No local funciona a Termomacaé Ltda., uma subsidiária da empresa brasileira de energia Petrobras. Na obra em questão eram feitos serviços de adequação da central de aemazenamento temporário de resíduos. A jovem engenheira era a responsável técnica da contrução.
O caso
A engenheira Rafaela Martins de Araujo, 27 anos, morreu atropelada por um rolo compressor, nessa segunda-feira (7/10), enquanto trabalhava em uma uma obra para a Petrobras, em Macaé, Rio de Janeiro. O acidente fatal aconteceu em um dos galpões do terminal de Cabiúnas. As informações são do G1.
O laudo do Instituto Médico Legal apontou que Rafaela teve traumatismo craniano. Ela foi levada à UPA no bairro Lagomar, no entanto, não resistiu aos ferimentos.
Segundo o Sindipetro-NF, o rolo compressor teria perdido o freio. Em nota, o sindicato informou que a mulher era contratada pela empresa MJ2 Construções, empresa que presta serviço à Petrobras.
“O sindicato ainda apura mais informações em contato com a gerência do Terminal de Cabiúnas e com os trabalhadores da base”, informou em nota.
A Petrobras “comunicou os órgãos competentes e irá formar uma comissão para investigar as causas do triste ocorrido”. A empresa ainda lamentou a morte da engenheira e informou que, junto à MJ2, está dando assistência à família.
Rafaela Martins é natural de Suzano, em São Paulo e, no início da noite desta segunda-feira, o corpo foi levado a um laboratório de Cabo Frio para depois seguir a São Paulo, onde a família aguarda para realizar o velório.
O acidente está sendo investigado pela Polícia Civil.