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Saiba quem é Zinho, considerado o miliciano mais procurado do Rio

Zinho negociou para se entregar após operação contra deputada estadual. Irmãos e sobrinho de miliciano foram mortos nos últimos anos

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Foto colorida do miliciano Zinho - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do miliciano Zinho - Metrópoles - Foto: Reprodução

Líder da milícia que domina a zona oeste do Rio de Janeiro e o miliciano mais procurado do estado, Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, de 44 anos, se entregou para a Polícia Federal nesse domingo (24/12).

Zinho era considerado foragido desde 2018. De lá para cá, já são 12 mandados de prisão em aberto contra ele.

Segundo a polícia, foi o Bonde do Zinho que realizou uma série de ataques no Rio de Janeiro em outubro, com a queima de ônibus e um trem.

Os ataques foram uma retaliação à morte do sobrinho de Zinho, Matheus da Silva, o Faustão, em uma ação da Polícia Civil.

Mortes e guerra

Zinho herdou a milícia do irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, assassinado em junho de 2021. Ecko era considerado o principal miliciano do Rio de Janeiro.

Depois da morte de Ecko, se iniciou uma verdadeira guerra interna entre milicianos, que disputavam o vazio de poder deixado com a ausência do irmão de Zinho.

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Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho
Deputada Lucinha tem o apelido de madrinha da milícia
Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro
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Miliciano Zinho se entregou para a Polícia Federal

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Deputada Lucinha tem o apelido de madrinha da milícia

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Material cedido ao Metrópoles

Um outro irmão de Zinho, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, foi morto em uma ação policial em abril de 2017.

O secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, disse na TV Globo que Zinho estava com medo de ser morto e por isso se entregou.

Rendição após operação

A defesa do miliciano passou a negociar sua entrega para a polícia depois de uma operação da Polícia Federal neste mês em que foram apreendidos documentos e telefones na casa da deputada estadual Lucinha (PSD).

Ela é considerada o “braço político” da milícia, segundo investigação policial, e foi afastada de seu cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) por decisão judicial. A reportagem tenta contato com a defesa de Zinho e Lucinha.

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