Saiba quem é o padre afastado após fiel apaixonada invadir igreja
Geraldino Rodrigues de Proença é padre em Arapongas há 20 anos. Ele foi afastado por 30 dias após fiel invadir paróquia para se declarar
atualizado
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O padre Geraldino Rodrigues de Proença, afastado de uma paróquia de Arapongas (PR) depois de uma mulher invadir o local para se declarar a ele, atua como clérigo há 20 anos. Em 30 março de 2003, ele foi ordenado ao cargo na Paróquia Nossa Senhora de Fátima do município paranaense, aos 33 anos.
Em 2015, o sacerdote foi eleito assessor regional da Pastoral Juvenil. A frente é responsável por mobilizar a juventude das igrejas locais e aumentar o engajamento em torno da evangelização de jovens.
Geraldino, agora aos 54, acabou afastado da sede da igreja depois de uma fiel entrar armada no local na última quarta-feira (12/7). Moradores da cidade relataram ao portal GMC Online, parceiro do Metrópoles, que a suspeita mantinha uma paixão secreta pelo clérigo.
De acordo com o assessor jurídico da Mitra Diocesana, Celso Hannun Godoy, a perseguição ao sacerdote ocorre há alguns meses e estava sob observação da Diocese. O advogado negou que os dois envolvidos tenham qualquer tipo de relação amorosa.
A defesa relembrou ainda que o sacerdote havia firmado um acordo de restrição no Juizado Especial Criminal (Jecrim) de Arapongas para que a mulher não se aproximasse dele.
O caso
Depois do episódio, o padre foi afastado das funções religiosas por 30 dias pela Diocese de Apucarana para cuidar da saúde. De acordo com nota oficial da sede, o sacerdote ficou muito abalado com o caso e precisou se recolher das atividades paroquiais.
Testemunhas dizem que a suspeita estaria em um possível surto psicótico. Ainda segundo relato de moradores, ela desenvolveu uma “fixação” no padre depois de ser acompanhada e receber aconselhamentos do sacerdote.
A informação inicial era de que, no momento da invasão, a mulher estava com o padre, trancada no banheiro. No entanto, o sacerdote viu a presença da mulher nas redondezas e chamou a Polícia Militar (PM) após deixar o local.
A mulher se rendeu aos policiais e foi levada pelo Samu. Ela estava com uma arma de airsoft não letal e negou que pretendia ferir o padre ou algum terceiro. Por isso, acabou liberada.