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Saiba quem é a juíza de SC que gritou com testemunha em audiência

Durante uma videoconferência, a juíza Kismara Brustolin exige ser chamada de “excelência” e grita com testemunha

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1 de 1 imagem da juiza Kismara Brustoli de camisa branca ao redor de plantas - Foto: Arquivo Pessoal

A juíza catarinense Kismara Brustolin se tornou nacionalmente conhecida após viralizar um vídeo no qual ela aparece gritando com uma testemunha e advogados durante uma videoconferência. Na gravação, ela exige ser chamada de “excelência” e dispensa uma testemunha que aparenta não entender o pedido.

Atualmente, Kismara atua como juíza substituta na Vara de Trabalho de Xanxerê, em Santa Catarina. Natural de Caxambu do Sul, Brustolin foi estagiária na 1ª Vara Criminal de Chapecó.

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Juíza Kismara Brustolin
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Juíza de SC grita com testemunha em audiência

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A catarinense foi servidora do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região por oito anos e meio. Também trabalhou como técnica e analista Judiciário, atuando nas Varas do Trabalho de São Miguel do Oeste, Xanxerê, 1ª de Criciúma e no gabinete da juíza Lígia Maria Teixeira Gouvêa.

A magistrada tem graduação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) e especialização em Direito Processual Civil. Além disso, atuou no TRT de Mato Grosso do Sul como juíza do trabalho substituta.

Ela foi afastada de suas funções após registro em vídeo em que ela gritava com uma testemunha durante uma audiência no dia 14 de novembro, que só ganhou repercussão nessa terça-feira (28/11).

Entenda:

Durante a audiência, a magistrada repreende a testemunha: “Você tem que dizer assim: o que a senhora deseja, excelência?”.

O homem não entende a situação, pede desculpa, mas se coloca à disposição. “Eu chamei a sua atenção. O senhor tem que responder assim: “O que a senhora deseja, excelência? Repete, repete'”, insiste ela.

“Eu sou obrigado a isso?”, pergunta a testemunha, aparentando constrangimento. “O senhor não é obrigado, mas, se não fizer isso, seu depoimento termina por aqui e será totalmente desconsiderado”, responde a juíza.

Quando a testemunha tenta explicar o que teria a contribuir com o processo judicial, a juíza interrompe a fala dele, chama o homem de “bocudo” e determina sua retirada da videoconferência.

Veja o vídeo:

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