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Saiba por que Janja não participa dos desfiles de 7 de Setembro

Janja Lula da Silva, primeira-dama do país, não está na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para acompanhar os desfiles de 7 de Setembro

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Imagem colorida da primeira-dama Janja Lula da Silva - Metrópoles
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Janja Lula da Silva não participa dos desfiles de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, neste sábado, em Brasília. A primeira-dama foi convidada por Mozha bin Nasser al-Missned, xeica do Catar, para participar da 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, no Catar. A informação foi confirmada pela assessoria do Palácio do Planalto.

A esposa do presidente Lula estará no painel Educação em Perigo: O Custo Humano da Guerra, a ser realizado no dia 9 de setembro, em Doha. Janja aceitou o convite para discursar no evento.

A visita ao país asiático vai durar dois dias e, além do evento, Janja vai participar de reuniões bilaterais e visitar uma escola para crianças refugiadas.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desfila em carro aberto durante a comemoração do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desfila em carro aberto durante a comemoração do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília
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Silvio Almeida é demitido por Lula após denúncias de assédio sexual

Após reunião com Lula nessa sexta-feira (6/9), o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, deixou o governo. Janja teria tido papel decisivo na resolução da crise.

Almeida foi demitido pelo presidente após a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, revelar que ele foi alvo de denúncias de assédio sexual, feitas ao Me Too Brasil. Uma das vítimas do suposto assédio do agora ex-ministro teria sido a ministra da Igualdade Racial do governo Lula, Anielle Franco, que também não compareceu ao desfile neste sábado.

Por meio de nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República anunciou a demissão do ministro por decisão de Lula, diante das “graves denúncias” contra ele. “O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, disse o comunicado.

O governo do petista citou ainda a abertura de uma investigação sobre o caso pela Polícia Federal e o início de um procedimento preliminar junto à Comissão de Ética Pública da Presidência para “esclarecer os fatos”.

“O Governo Federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, disse a nota.

A coluna apurou com 14 pessoas, entre ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco, como teriam ocorrido os supostos episódios de assédio a Anielle, que incluiriam toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio Silvio Almeida, supostamente, ter dito a Anielle expressões chulas, com conteúdo sexual. Todos os episódios teriam ocorrido no ano passado.

Segundo o Me Too, as mulheres que denunciaram Silvio Almeida pediram anonimato. Indagado se uma destas denunciantes foi a ministra, a organização afirmou que não poderia confirmar para não expor supostas vítimas.

Na quinta, Silvio Almeida negou as acusações, que ele classificou como “mentiras”. Ele disse que acionaria a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério da Justiça para que apurem uma suposta “denunciação caluniosa” contra ele.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirmou Almeida.

“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios para Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso”, acrescentou o agora ex-ministro.

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