“Sabotagem”, afirma Witzel sobre água fornecida pela Cedae
De acordo com o governador do Rio de Janeiro, a intenção seria “manchar” a imagem da companhia para o leilão de concessão
atualizado
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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou, na manhã desta segunda-feira (20/01/2020), durante a inauguração da Operação Segurança Presente, que a crise da água fornecida pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) pode ter sido sabotagem. De acordo com informações do jornal O Globo, a intenção seria “manchar” a imagem da companhia para o leilão de concessão.
“Há muitos interesses envolvidos no leilão, pedi que a polícia apurasse. Nós estamos trabalhando para resolver o problema. O que aconteceu até agora foi uma grande falha de previsão e manutenção, mas não se pode esquecer que, há décadas, faltam investimentos na Estação de Tratamento (ETA) do Guandu, que superam R$ 30 bilhões”, ressaltou o governador.
Ainda segundo Witzel, o governo terá um prazo de 20 anos, a partir do leilão, para ter água tratada. “Não somos responsáveis por essa tragédia. Desatamos os nós e assumimos um trabalho mal feito anteriormente”, disse.
No último dia 7, a Cedae detectou a presença de geosmina, substância orgânica produzida por algas, em amostras coletadas.