metropoles.com

Rússia: Reino Unido é responsável por “falso ataque químico” na Síria

Voluntários e ativistas afirmaram que o suposto ataque do governo sírio em 7 de abril matou mais de 40 pessoas na cidade de Douma

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Ministry of defence of the Russian Federation
Ministry of defence of the Russian Federation
1 de 1 Ministry of defence of the Russian Federation - Foto: Ministry of defence of the Russian Federation

As Forças Armadas da Rússia afirmaram nesta sexta-feira (13/4) que o Reino Unido tramou um falso ataque químico na cidade síria de Douma, no último fim de semana. A acusação foi negada por Londres, no momento em que Moscou adverte para o Ocidente não atacar a Síria.

Porta-voz do Ministério da Defesa, o major-general Igor Konashenkov afirmou que as imagens de vítimas do suposto ataque eram falsas e haviam sido tramadas “com envolvimento direto britânico”, sem dar provas disso.

Voluntários e ativistas disseram que o suposto ataque químico do governo sírio, em 7 de abril, matou mais de 40 pessoas na cidade de Douma. O episódio gerou condenação internacional e levou os Estados Unidos e seus aliados a considerarem uma resposta militar. A Rússia, como o Irã, é uma aliada do regime sírio de Bashar al-Assad.

Konashenkov divulgou declarações de médicos do hospital de Douma, segundo as quais um grupo de pessoas com câmeras entrou na unidade de saúde, gritando que os pacientes haviam sido atingidos por armas químicas. Os médicos, porém, disseram que nenhum paciente teve qualquer sintoma de envenenamento químico.

O porta-voz disse ainda que Londres pressionou representantes dos chamados Capacetes Brancos, voluntários em emergências, para fazer a “provocação premeditada”. Disse ainda ter prova do envolvimento britânico, sem apresentá-la.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, disse que “agências de inteligência de um Estado que agora está em uma campanha russofóbica estavam envolvidas com a fabricação do episódio”, sem citar qual país seria. No mês passado, o Reino Unido acusou a Rússia por um ataque com agente nervoso contra um ex-espião e sua filha, mas Moscou nega.

O presidente da França, Emmanuel Macron, mostrou sua “profunda preocupação” com o quadro na Síria, em telefonema para o presidente russo, Vladimir Putin. O líder francês pediu mais diálogo para a paz e a estabilidade na Síria.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?