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Rui Costa recebe governadores nesta 4ª para discutir obras do novo PAC

Governo Lula queria o novo PAC nos primeiros 100 dias, mas dificuldade em fechar lista de obras e conseguir apoio têm provocado atrasos

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Ministro Rui Costa (Casa Civil) no Senado durante audiência conjunta das comissões de Meio Ambiente, de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional - metrópoles
1 de 1 Ministro Rui Costa (Casa Civil) no Senado durante audiência conjunta das comissões de Meio Ambiente, de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional - metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), recebe governadores no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (2/8), para costurar apoio e alinhar a lista de obras que entrarão no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), programa de investimentos do governo em ações de infraestrutura públicas e de parcerias público-privadas.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) chegou à Sede da Presidência da República por volta das 11h. O ministro também se reuniu por videoconferência com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB).

Conforme o Metrópoles apurou, outros chefes de Executivo estaduais, entre eles, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), têm reuniões marcadas com o ministro.

Inicialmente, a ideia do governo era lançar o programa em maio. A cerimônia, porém, acabou adiada diversas vezes e tem nova data marcada para este mês de agosto, em função do recesso no Congresso Nacional.

No mais recente adiamento, pesou o fato de o novo arcabouço fiscal ainda não ter sido aprovado definitivamente pela Câmra dos Deputados, o que o governo espera que ocorra nas próximas semanas.

O Executivo quer aguardar a aprovação da proposta para saber quanto exatamente terá de espaço no Orçamento da União para custear as obras do Novo PAC.

O chamado novo PAC prevê a retomada de obras paradas, a aceleração das que estão em andamento e novos empreendimentos em pelo menos seis grandes áreas de investimento.

O que já se sabe

Com a nova data, a equipe de Rui Costa ganhou mais alguns dias para alinhar a lista de obras com prefeitos e governadores e tentar seduzir empresas a participarem do programa por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

Em meio aos adiamentos, o governo inclusive desistiu do plano de arrumar um novo nome para o PAC, cuja primeira versão foi lançada em 2007, no início da segunda gestão de Lula. Nenhuma opção sugerida pelos marqueteiros palacianos agradou e o novo PAC deverá ser chamar novo PAC mesmo.

O que já se sabe do programa é que ele deverá ter entre 1.700 e 2.000 obras previstas. As últimas inserções, anunciadas em julho por Costa, são duplicações das BRs 101, no anel do contorno de Feira de Santana, e 116, até Serrinha, na Bahia.

As obras serão feitas em sete eixos temáticos: transportes, infraestrutura urbana, água para todos, inclusão digital e conectividade, transição e segurança energética, infraestrutura social e defesa.

De novidades em relação às versões anteriores do PAC estão a inclusão da indústria militar (o eixo defesa) e o foco em sustentabilidade e transição energética, que é uma das principais marcas que Lula quer impor ao seu terceiro governo.

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