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RS: trabalhadores de pedreira recebiam pedras de crack como pagamento

Homens foram resgatados de trabalho análogo a escravidão em pedreira clandestina. Polícia investiga tráfico de drogas

atualizado

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Imagem colorida das mãos de um dos trabalhadores resgatados em pedreira clandestina. Ele e outros três homens recebiam pedras de crack por trabalho em pedreira de Taquara (RS) - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida das mãos de um dos trabalhadores resgatados em pedreira clandestina. Ele e outros três homens recebiam pedras de crack por trabalho em pedreira de Taquara (RS) - Metrópoles - Foto: RBS TV/Reprodução

Três pessoas foram resgatadas de trabalho análogo a escravidão em uma pedreira clandestina em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). De acordo com a polícia civil, os homens recebiam pedras de crack como forma de pagamento. As informações são do g1.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Valeriano Garcia Neto, eles “estavam em condições desumanas e degradantes, desatendendo as questões sanitária, tributária, fiscal, criminal e ambiental”.

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Alojamento improvisado em que trabalhadores residiam na pedreira clandestina, em Taquara (RS), de acordo com a Polícia Civil
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Homem preso por suspeita de recrutar pessoal para trabalho em pedreira na cidade de Taquara (RS)

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Alojamento improvisado em que trabalhadores residiam na pedreira clandestina, em Taquara (RS), de acordo com a Polícia Civil

Além do resgate dos três trabalhadores, cinco pessoas foram detidas durante a operação, entre elas, um dos homens responsáveis pelo recrutamento dos “funcionários”. À RBS TV, o recrutador negou que aquelas pessoas fossem exploradas e que elas recebiam R$100 por dia pelo trabalho prestado. Ao ser questionado se os trabalhadores tinham carteira assinada, o homem permaneceu em silêncio. 

A polícia ainda investiga se a pedreira clandestina era usada para tráfico de drogas. “A investigação aponta para tráfico de drogas e trabalho análogo ao de escravidão, que tinha contrapartida mediante entrega de pedras de crack para usuários que permanecem aqui”, afirmou Garcia Neto. 

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