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RS: Secom pede investigação de perfis que compartilharam fake news

O ministro da Secom, Paulo Pimenta, enviou ofício ao MJ pedindo providências sobre perfis que compartilharam fake news sobre enchentes no RS

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Gilvan Rocha / Agência Brasil
Foto colorida da cheia do Rio Guaíba - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da cheia do Rio Guaíba - Metrópoles - Foto: Gilvan Rocha / Agência Brasil

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, enviou um ofício ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, nesta terça-feira (7/5), solicitando providências em relação aos perfis que publicaram informações falsas sobre a ação do governo federal nas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

No documento direcionado ao ministro Ricardo Lewandowski, Pimenta cita publicações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), do senador Cleitinho (Republicanos-MG), e de Pablo Marçal, coach e ex-candidato à Presidência da República.

Em um post no X (antigo Twitter), Marçal afirmou que a Secretaria de Fazenda do estado estaria barrando caminhões de doação. A informação foi compartilhada por Cleitinho. O governo desmentiu.

“A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises”, ressalta o documento.

O órgão pede a “apuração dos ilícitos ou eventuais crimes relacionados à disseminação de desinformação”, além da responsabilização dos envolvidos.

Em entrevista à imprensa, nesta terça-feira, o ministro Pimenta se disse “indignado” com a disseminação de fake news, que atrapalha o trabalho de resgate, e afirmou que os responsáveis devem ser tratados como criminosos.

“Tem gente trabalhando 24h por dia, quatro dias sem dormir. As pessoas colocando a vida em risco para salvar as pessoas. Enquanto isso, uma indústria da fake news, alimentada por parlamentares, por influencers, por pessoas que se dedicam a atrapalhar o esforço que está sendo feito para salvar vidas”, criticou Pimenta.

“Quem age contra nós deve ser tratado como ‘quinta coluna’, que é essa palavra que a gente usa para os traidores em tempo de guerra. ‘Quinta coluna’ tem que ser tratado como criminoso”, finalizou.

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