RS registra 389 casos suspeitos e 2 mortes por leptospirose
Duas mortes por leptospirose foram confirmadas no RS. Um terceiro caso segue em investigação no estado gaúcho
atualizado
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O Rio Grande do Sul (RS) sofre com as fortes chuvas que atingiram o estado desde o fim de abril. Uma das consequências da tragédia socioambiental são doenças. Até o momento, o número de suspeitas de casos de leptospirose é de 389 no estado gaúcho. Ao todo, 29 casos e dois óbitos pela doença já foram confirmados. Apenas uma morte segue em investigação nesta quarta-feira (22/5).
A Prefeitura de Venâncio Aires, cidade do Vale do Rio Pardo, confirmou a morte de um homem de 33 anos por leptospirose nessa segunda (20/5).
Um morador de Cachoeirinha, de 56 anos, morreu no último domingo (19/5) com a doença. Apenas um óbito segue em investigação.
Infecções que vêm com as águas
As águas contaminadas, oriundas das enchentes, carregam uma série de agentes infecciosos que podem desencadear doenças.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, que resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira.
Há também o vírus da hepatite do tipo A. A doença causa uma inflamação no fígado e ocorre após o contato com água ou alimentos contaminados, muito comum em tragédias como a do RS.
A doença é contagiosa pela transmissão fecal-oral.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, “o Programa Nacional de Imunizações prevê a vacina contra o vírus da hepatite A desde 2014, indicada em dose única no calendário de rotina para crianças aos 15 meses de idade”.