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RS: polícia tentou negociar com atirador, mas “ele não foi receptivo”

Porta-voz da Bigada Militar informou que os militares foram, “de forma totalmente inesperada”, recebidos com disparos de armas de fogo

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Foto colorida de policial do RS falando com a imprensa sobre atirador - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de policial do RS falando com a imprensa sobre atirador - Metrópoles - Foto: Reprodução

De acordo com um porta-voz da polícia do Rio Grande do Sul, Tenente-Coronel do 3° BPM, Alexandro dos Santos Famoso, houve diversas tentativas de negociação, conversa e aproximação com o atirador que fez a família refém, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos. No total, 12 pessoas foram baleadas e, até o momento, três morreram — entre elas o próprio atirador, o pai e o irmão dele. O caso ocorreu em Novo Hamburgo (RS).

“Em nenhum momento, ele [o atirador] foi receptivo. Tentamos contato via telefone, e também não foi possível. Todo momento que tentávamos uma interação, para resolver a ocorrência da melhor maneira possível, começavam novos disparos”, relatou o policial à imprensa.

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Duas pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em ataque
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Everton Kirsch Júnior foi morto por atirador em Novo Hamburgo

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Duas pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em ataque

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Ainda durante a fala, o porta-voz detalhou que a guarnição recebeu um chamado pelo 190, “de um pai de família” reclamando de maus-tratos do próprio filho. Porém, ao chegarem ao endereço, os militares foram, “de forma totalmente inesperada”, recebidos com disparos de armas de fogo.

“O agressor começou a efetuar disparos com arma de fogo, tanto contra a sua família quanto contra policiais que estavam atendendo a ocorrência”, contou o policial.

“Dessa ação, resultou, então, em sete policiais feridos e um policial em óbito, nosso irmão de farda, e quatro civis feridos. Um deles em óbito, o pai do agressor. Há pouco, recebemos a informação de que o irmão dele também veio a óbito no hospital”, acrescentou.

Ao fim da ocorrência, o porta-voz explicou que uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entrou na residência, fez uma varredura e, após não haver resposta mais do agressor, foi acionada a equipe do Samu, “que entrou e confirmou o óbito dele”. Segundo o policial, não era possível informar a natureza do óbito do atirador.

O caso

O atirador Edson Fernando Crippa é suspeito de matar o pai, o irmão e um policial militar e ferir mais nove pessoas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O homem fez os pais reféns volta das 23h dessa terça-feira (22/10) e, no decorrer da ocorrência, abriu fogo matando três e ferindo outras nove.

Os mortos são o pai dele, Eugênio Crippa, de 74, que acionou a polícia; o irmão, Everton Crippa, de 49;e um PM, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31. Ele ainda feriu a mãe, Cleris Crippa, de 70; e a cunhada Priscilla Martins, de 41. O atirador era motorista de caminhão. A mãe do atirador está em estado grave.

Segundo informações do comandante da Brigada Militar (BM), Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 desta quarta-feira (23/10) e o encontrou morto. A Brigada Militar foi ao local após denúncia de maus-tratos.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), escreveu no X que a Brigada Militar “agiu com firmeza, e o atirador foi morto, evitando consequências ainda maiores”.

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