metropoles.com

RS: polícia encontrou mais de 300 munições em casa de atirador

Edson Fernando Crippa matou três pessoas e feriu nove durante troca de tiros com a polícia. Atirador fez a família refém em Novo Hamburgo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/ redes sociais
_atirador novo hamburgo
1 de 1 _atirador novo hamburgo - Foto: Reprodução/ redes sociais

Cerca de 300 munições não deflagradas foram encontradas pela perícia na casa onde Edson Fernando Crippa, de 45 anos, fez a família de refém e baleou 12 pessoas em Novo Hamburgo (RS), matando três. A informação é da diretora-geral do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (23/10).

Até o momento, três pessoas morreram, além do atirador: o pai e o irmão de Edson  — Eugênio Crippa, de 74 anos, e Everton Luciano Crippa, de 49 — e o policial militar Everton Raniere Kirsch Júnior, de 31, que deixa uma esposa e um bebê, de 45 dias.

7 imagens
Casa onde atirador fez família de refém, em Novo Hamburgo (RS)
Duas pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em ataque
1 de 7

Edson Fernando Crippa, atirador de Novo Hamburgo

Reprodução
2 de 7

Casa onde atirador fez família de refém, em Novo Hamburgo (RS)

Reprodução/ Redes sociais
3 de 7

4 de 7

Reprodução RBS/TV
5 de 7

Duas pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em ataque

Reprodução
6 de 7

Reprodução
7 de 7

Everton Kirsch Júnior foi morto por atirador em Novo Hamburgo

Arquivo pessoal

Além da diretora-geral do IGP, Marguet Mittmann, participaram da entrevista coletiva o chefe da PC-RS, delegado Fernando Sodré; o secretário da Segurança Pública do RS, Sandro Caron; o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio dos Santos Feoli; e o comandante do CRPO-VRS, coronel Luís Felipe Neves Moreira.

Ainda durante a coletiva de imprensa, foi afirmado que Edson efetuou mais de 100 disparos durante a ocorrência. O atirador foi “neutralizado” pela Brigada Militar (BM) durante a troca de tiros.

“O homem, o atirador, foi neutralizado pela Brigada Militar, ou seja, ele foi atingido em confronto com a corporação. Ainda não foram divulgadas informações detalhadas sobre as circunstâncias exatas, o momento ou a forma em que isso ocorreu. É importante esclarecer também que foram necessárias três incursões das equipes (do Bope). Em uma dessas incursões, o objetivo foi apenas remover os feridos e o corpo do policial”, detalhou o coronel Cláudio dos Santos Feoli.

No total, o Batalhão de Choque fez três incursões na residência. “A primeira socorreu os militares; a segunda, o soldado morto; e a terceira, os familiares”. A ocorrência teria durado cerca de 10 horas.

Para o delegado Fernando Sodré, o crime não foi premeditado, apesar de acreditar que “alguma coisa estava acontecendo na cabeça dele”, devido ao alto número de munições encontradas. Edson morava com a família na mesma casa onde tudo aconteceu e tinha histórico de problemas familiares com o pai.

Esquizofrenia e CAC

O delegado Fernando Sodré afirmou, ainda, que, apesar de Edson Fernando Crippa ter um histórico de esquizofrenia, o caminhoneiro era colecionador, caçador desportivo e caçador (CAC), sem antecedentes criminais, e possuía a licença Sigma do Exército para a posse de quatro armas de fogo . “Todas as armas eram legalizadas”, informou Sodré.

“Estamos apurando informações de que seja um problema familiar, tanto dele, quanto o pai, de esquizofrenia, mais detalhes serão apurados”, disse o delegado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?