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RS: chuvas, ciclones e enchentes causaram 5 emergências desde 2023

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 81 pessoas morreram ao longo do ano passado por causa de eventos climáticos

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1 de 1 Imagem colorida de danos dos temporais no RS chuvas - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Pelo menos 10 pessoas morreram no Rio Grande do Sul devido às fortes chuvas registradas nos últimos dias, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil no início da noite de quarta-feira (1º/5). A situação de emergência no território gaúcho se compara com episódios observados ao longo do ano passado, quando o estado sofreu com tempestades, ciclones e enchentes.

Em 2023, o Rio Grande do Sul teve quatro situações de emergências. De acordo com a Defesa Civil gaúcha, foram 81 vidas perdidas em decorrência dos eventos adversos, como tempestades e inundações.

Um ciclone atingiu diversos municípios gaúchos em junho do ano passado. Mais de 2 milhões de pessoas foram atingidas, com cerca de 3 mil pessoas desabrigadas e cidades destruídas, com queda de pontos e encostas.

Outros três eventos adversos, como chuvas intensas e enchentes, foram registrados de julho a dezembro de 2023. As tempestades deixaram rastro de destruição por onde passaram, com casas destruídas, ruas interditadas e pessoas sem ter onde morar.

Relembre como ficou o estado em decorrência desses episódios:

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Número de mortes em decorrência de enchentes chegou a 51
Enchentes no Rio Grande do Sul
Residências ficaram debaixo da água em Roca Sales (RS)
Água quase cobriu a ponte em Serafina Correa (RS)
Exército oferece apoio para população afetada por ciclone no RS
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Casas foram destruídas por ciclone no Rio Grande do Sul

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Número de mortes em decorrência de enchentes chegou a 51

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Enchentes no Rio Grande do Sul

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Residências ficaram debaixo da água em Roca Sales (RS)

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Água quase cobriu a ponte em Serafina Correa (RS)

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Exército oferece apoio para população afetada por ciclone no RS

Exército Brasileiro

Cenário atual

Há previsão de mais chuvas para o Rio Grande do Sul ao longo da semana, conforme informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As cidades gaúchas devem registrar rajadas acima dos 80 Km/h, queda de granizo e chuvas acima dos 200 milímetros.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), informou que 48 cidades podem sofrer com cheias de rios nos próximos dias e lamentou o que pode se tornar a maior tragédia climática da história do estado. A recomendação é para que a população que vive na área central do busque abrigo em locais seguros e siga as orientações das autoridades.

Até o momento, de acordo com a Defesa Civil, há 114 municípios atingidos, 1.072 pessoas em abrigos, 19.110 afetados, 11 feridos e 21 desaparecidos. A Força Aérea Brasileira (FAB) tem trabalhado em conjunto com as equipes municipais e estadual para realizar o resgate de cidadãos atingidos pelas chuvas intensas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajará para o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2/5). Ele deverá acompanhar a situação das cidades atingidas pelas chuvas fortes dos últimos dias.

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