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Rosinha Garotinho é alvo de ação da PF contra fraude na previdência

PF investiga rombo de R$ 383 milhões na PreviCampos, em Campos dos Goytacazes, município já governado por Rosinha e por seu marido, Anthony

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Imagem colorida de Rosinha Garotinho, ex-gobernadora do Rio
1 de 1 Imagem colorida de Rosinha Garotinho, ex-gobernadora do Rio - Foto: Reprodução/ Facebook

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (28/11), a Operação Rebote, que tem como um dos alvos a ex-governadora do Rio de Janeiro Rosinha Garotinho. A operação investiga suspeita de fraude na previdência municipal de Campos dos Goytacazes, cidade no norte fluminense, base eleitoral dos Garotinhos – Rosinha é casada com Anthony Garotinho, também ex-governador do Rio.

O alvo da PF é um rombo de R$ 383 milhões na PreviCampos. De acordo com as investigações, no fim de 2016, a maior parte dos investimentos estava nas mãos de fundos suspeitos, de alto risco e com baixo retorno, segundo informou o G1.

Agentes saíram para cumprir 18 mandados de busca e apreensão em Campos, na capital fluminense, São Paulo e Santos (SP).

Segundo informações da PF, os crimes teriam ocorrido em 2016: houve alteração na estratégia de investimento do fundo, que era feito em fundos seguros com o Banco do Brasil e a Caixa. Porém, houve uma mudança para fundos de baixa liquidez, pouco reconhecidos pelo mercado e incompatíveis com a política de investimento da PreviCampos.

Alvos da Operação Rebote em Campos:

1- Edmir Delfino
2- Marco Antônio Rodrigues
3- Camilla Delfino
4- Francine Abreu
5- Rosinha Garotinho
6- Alex Sandro Fernandes
7- Jorge Willian Cabral
8- Marcelo Freitas
9- Mário dos Gomes
10- Nelson Afonso de Souza
11- Robson Oliveira
12- Rômulo Rangel
13- Sérgio de Azevedo
14- Wilson Thadeu Rangel
15- Manoel Luiz Junior
16- Empresas Crédito e Mercado Gestão de Valores Mobiliários Ltda.

Constrangimento

Em nota, a defesa da ex-governadora nega as irregularidades e afirma que a operação tem o objetivo de “criar um constrangimento para a família”. Leia a íntegra:

Os supostos fatos que ‘justificaram’ a busca e apreensão na casa de Rosinha Garotinho teriam ocorridos cerca de dez anos atrás. Ou seja, a única explicação para o que aconteceu hoje na sua residência foi criar um constrangimento para a família, pois o fato é completamente atemporal.

Não queremos acreditar que isso seja retaliação ou intimidação política. Sobre a decisão, a única questão imputada à ex-prefeita Rosinha é de ela ter indicado pessoas, aparentemente, sem qualificação técnica para a diretoria e o conselho da PreviCampos”.

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