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Ronnie Lessa vai para mesmo presídio de Robinho e Cravinhos

Réu confesso no caso Marielle, Ronnie Lessa sairá da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) para o presídio de Tremembé, em São Paulo

atualizado

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Reprodução
ronnie lessa marielle(1)
1 de 1 ronnie lessa marielle(1) - Foto: Reprodução

O ex-policial militar do Rio Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, será transferido para a mesma penitenciária do ex-jogador Robinho, condenado por estupro; Cristian Cravinhos, conhecido pelo envolvimento no assassinato do casal von Richthofen; Gil Rugai e Lindemberg Alves.

Lessa está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), mas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será transferido para o Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo, conhecido como “presídio dos famosos”.

A transferência foi autorizada após pedido da defesa de Lessa, observadas as regras de segurança do estabelecimento prisional, mediante “monitoramento das comunicações verbais ou escritas do preso com qualquer pessoa estranha à unidade penitenciária, inclusive com monitoramento de visitas, enquanto não encerrada a instrução processual em
curso no Inq. 4.954/RJ”.

Moraes, na mesma decisão, expedida nesta sexta-feira (7/6), ainda determinou o levantamento do sigilo do acordo de delação premiada de Ronnie Lessa com a Polícia Federal.

Benefícios

Moraes destaca que os “benefícios previstos na colaboração premiada dependem, obviamente, da eficácia das informações prestadas, uma vez que trata-se de meio de obtenção de prova, a serem analisadas durante a instrução processual penal”. O magistrado considerou que isso não impede que a transferência seja realizada de forma provisória.

Marielle Franco era vereadora da cidade do Rio de Janeiro pelo PSol. Ela foi baleada à queima-roupa depois de participar de um evento público na capital carioca. O carro em que Marielle estava foi atingido por 13 tiros, que também mataram o motorista Anderson Pedro Gomes e feriram uma assessora da política.

O caso chegou ao Supremo depois de suposto envolvimento de autoridade com foro privilegiado.

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