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Ronald Roland: pela 2ª vez, traficante foi preso por causa de mulher

PF descobriu paradeiro do traficante pois esposa compartilhou a localização dele por meio de redes sociais. O mesmo aconteceu em 2019

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Das Farc ao cartel mexicano: quem é o traficante do PCC preso pela PF
1 de 1 Das Farc ao cartel mexicano: quem é o traficante do PCC preso pela PF - Foto: Reprodução

Preso na última semana pela Polícia Federal (PF), o traficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de comandar um esquema de lavagem de dinheiro com empresas de fachada e abastecer cartéis de drogas no México, foi localizado pelos policiais após sua mulher compartilhar a localização do casal por meio das redes sociais. Na primeira vez em que Roland foi preso, em 2019, foi pelo mesmo motivo: a primeira mulher também compartilhou a localização do casal, e seu paradeiro foi descoberto.

A segunda mulher de Ronald Roland, Andrezza de Lima Joel, é dona de uma loja de biquínis que fica no Guarujá, no litoral de São Paulo. De acordo com a PF, a empresa foi usada no esquema de lavagem de dinheiro e chegou a comprar um avião de R$ 3 milhões.

O casal foi localizado em um prédio em Guarujá. Roland, a mulher e a filha estavam dormindo quando os policiais chegaram. Ainda de acordo com a polícia, em cinco anos, Roland movimentou uma fortuna de R$ 5 bilhões. A operação da Polícia Federal na semana passada aconteceu em sete estados, com apreensão de dinheiro, joias, armas, 34 carros, um barco e dois aviões. Oito pessoas foram presas.

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Das Farc ao cartel mexicano: quem é o traficante do PCC preso pela PF
Operação Terra Fértil ocorreu em sete estados brasileiros com o objetivo de desarticular um braço de lavagem de dinheiro ligado a Ronald Roland
Estima-se que ao longo de cinco anos o grupo liderado pelo criminoso tenha movimentado mais de R$ 5 bilhões
Ronald já havia sido alvo da operação Dona Bárbara, em 2015, que desmantelou atividades de narcotraficantes brasileiros vinculados às Farc
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Traficante Ronald Roland e a mulher Andrezza de Lima Joel

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Operação Terra Fértil ocorreu em sete estados brasileiros com o objetivo de desarticular um braço de lavagem de dinheiro ligado a Ronald Roland

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Estima-se que ao longo de cinco anos o grupo liderado pelo criminoso tenha movimentado mais de R$ 5 bilhões

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Ronald já havia sido alvo da operação Dona Bárbara, em 2015, que desmantelou atividades de narcotraficantes brasileiros vinculados às Farc

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Entre os alvos, há pessoas físicas e jurídicas associadas ao narcotraficante, que faziam parte de uma rede autora de diversos crimes

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PF cumpriu nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas

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Segundo a PF, a empresa de Andrezza, a loja de biquínis, também foi usada no esquema de lavagem de dinheiro. Em um único dia, recebeu R$ 200 mil em depósitos fracionados, feitos em um caixa eletrônico em Foz do Iguaçu. Andrezza também foi alvo dos policiais esta semana. Para ter ideia, essa loja de biquínis comprou um avião de R$ 3 milhões.

Primeira mulher compartilhou localização

Foi a segunda vez que Ronald Roland foi exposto por uma companheira. A primeira mulher de Ronald Roland também gostava de postar as viagens nas redes sociais.  Em 2019, ele estava na lista de da Interpol e foi preso. Na época, ele estava com marcas roxas pelo rosto por causa de uma cirurgia plástica (foto em destaque), e a primeira mulher o marcou em uma rede social indicando o lugar onde eles estavam, na zona leste paulistana.

Ele foi liberado pela Justiça no ano seguinte, em 2020.

Ronald Roland, 50 anos, tem uma extensa ficha criminal. Até os anos 2000, Ronald era investigado pela Polícia Civil de São Paulo por crimes contra a ordem econômica: sonegação de impostos; corrupção ativa; associação criminosa; falsidade ideológica.

Em nota, a defesa de Ronald Roland e da esposa Andrezza afirmou que não vai se manifestar, ainda, pois não teve acesso a todo o processo.

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