Rolou na 6ª: STF peita Lava Jato, destino do Coaf e diálogo cabuloso
Presidente Jair Bolsonaro afirma que vai indicar o nome para o comando da Procuradoria-Geral da República até a próxima sexta-feira (16/08)
atualizado
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Nesta sexta-feira (09/08/2019), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a criticar o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador Deltan Dellagnol ao dizer que a “República de Curitiba não tem espaço na Constituição”. “Estado de direito é um modelo em que não há soberanos. Todos estão submetidos à lei. Portanto, esse modelo que se desenhou, essa chamada ‘República de Curitiba’, não tem abrigo na Constituição”, alfinetou Gilmar, desafeto declarado na força-tarefa da Lava Jato.
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Pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que tem a intenção de transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central (BC). Atualmente, o órgão está com o Ministério da Economia. “O que nós pretendemos é tirar o Coaf do jogo político. Tudo que envolve política sobre pressão, de um lado ou de outro”, afirmou Bolsonaro, que estava junto do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Aqui, mais sobre o Coaf:
Ainda neste dia, uma liderança do PCC interceptada pela Polícia Federal afirmou que a facção tinha um “diálogo cabuloso” com o PT e criticou o ministro Sergio Moro: “Com nois já não tem diálogo, não, mano. Se vocês estava tendo diálogo com outros, que tava na frente, com nois já não vai ter diálogo, não. Esse Moro aí, esse cara é um filha da puta, mano. Esse cara aí é um filha da puta mesmo, mano. Ele veio pra atrasar. Ele começou a atrasar quando foi pra cima do PT. Pra você ver, o PT com nois tinha diálogo. O PT tinha diálogo com nois cabuloso, mano”, diz um dos líderes do PCC, Alexsandro Roberto Pereira, conhecido como “Elias” ou “Veio”.
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