Rolou na 5ª: coronavírus é emergência e demissões na Casa Civil
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atualizado
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Nesta quinta-feira (30/01/2020), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do novo coronavírus são uma emergência de saúde pública de interesse internacional. A China já registra mais de 7,7 mil pessoas contaminadas pela doença e há pacientes identificados em 18 países. Com isso, de acordo com a OMS, uma ação coordenada de combate precisa ser traçada entre diferentes autoridades e governos.
Isso significa que o órgão de saúde sugere uma “resposta internacional” coordenada dos 196 países signatários do Regulamento Sanitário Internacional. Na prática, se aumentam os aportes financeiros, sanitários e científicos para conter a doença e é lançada uma espécie de cartilha com as medidas que as nações devem tomar quanto ao comércio de bens e pessoas para evitar o avanço do vírus.
“Nós precisamos agir agora para ajudar outros países a se prepararem para a possibilidade de entrada do vírus”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. De acordo com ele, o objetivo principal é conter a expansão da doença e, assim, evitar que outros países enfrentem a mesma situação pela qual a China está passando.
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Ainda nesta quarta, a treta correu solta na Casa Civil da Presidência da República. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tornou sem efeito a portaria referente à readmissão do ex-secretário executivo da Casa Civil da Presidência da República José Vicente Santini, no cargo de Assessor Especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil.
Bolsonaro também retirou a Secretaria do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) da Casa Civil, deixando o ministro Onyx Lorenzoni cada vez mais sem poder.
À noite, edição extra do DOU trouxe a demissão do assessor-chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social da Casa Civil, Gustavo Chaves Lopes. No seu lugar, assume Mateus Colombo Mendes, que, nas redes sociais, se descreve como “olavete e bolsominion”.
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