Rolou na 4ª: Serra vira réu; nova cédula do real; Aras ataca “lavajatismo”
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atualizado
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Rolou nesta quarta-feira (29/7): o juiz Diego Paes Moreira, da Justiça de São Paulo, aceitou a denúncia da força-tarefa da Lava Jato contra o senador José Serra (PSDB). Ele foi acusado de lavagem transnacional de dinheiro.
De acordo com a força-tarefa, o ex-governador teria cometido crimes até 2014. Segundo a denúncia, nos anos de 2006 e 2007 Serra “valeu-se de seu cargo e de sua influência política para receber, da Odebrecht, pagamentos indevidos em troca de benefícios relacionados às obras do Rodoanel Sul”.
“Milhões de reais foram pagos pela empreiteira por meio de uma sofisticada rede de offshores no exterior, para que o real beneficiário dos valores não fosse detectado pelos órgãos de controle”, diz o órgão.
Logo depois, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspendeu liminarmente a investigação da Lava Jato Eleitoral contra Serra. O magistrado atendeu a um pedido da defesa do tucano, conduzida pela advogada Flavia Rahal e pelo advogado Sepúlveda Pertence.
Também nesta quarta, o Banco Central anunciou que uma nova cédula, no valor de R$ 200, circulará no Brasil. O Conselho Monetário Nacional (CMN) já aprovou o lançamento da nota, que terá como personagem o lobo-guará.
O Banco Central ainda informou que a nova nota deverá entrar em circulação no fim de agosto e a previsão é de que sejam impressas 450 milhões de cédulas de R$ 200 neste ano.
E o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que é hora de “corrigir rumos” para que outro modelo assuma o lugar do “lavajatismo” no combate aos crimes.
Aras reforçou que a gestão dele visa o fim do “punitivismo” do Ministério Público e, segundo o PGR, a “correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção“.
O ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro reagiu: “Desconheço segredos ilícitos no âmbito da Lava Jato. Ao contrário, a Operação sempre foi transparente e teve suas decisões confirmadas pelos tribunais de segunda instância e também pelas Cortes superiores, como STJ e STF”, escreveu em sua conta oficial do Twitter.
Já a força-tarefa da operação Lava Jato, em Curitiba (PR), repudiou as declarações de Aras. Segundo a força-tarefa, as declarações de que existem “caixas de segredos” no trabalho dos procuradores e de que “haveria milhares de documentos ocultos” são falsas.
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