Rolou na 4ª: Amazônia, Bolsonaro x Moro e Fachin x Lula
Após se sentir mal, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi hospitalizado no HFA, de onde recebeu alta à tarde
atualizado
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Nesta quarta-feira (28/08/2019), a polêmica e o impasse diplomático entre Brasil e França provocado pelas queimadas na Amazônia prosseguiram. Após reunião com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) informou que, no próximo dia 6 de setembro, chefes de países da América do Sul discutirão medidas para preservar a floresta amazônica. De acordo com o brasileiro, o objetivo é elaborar uma “política única” para a preservação e a exploração sustentável da floresta.
O único país que não foi convidado para o encontro é a Venezuela, apesar de se tratar de um território amazônico. “Estaremos reunidos com esses presidentes, exceto o da Venezuela, para discutir uma politica única nossa de preservação do meio ambiente e bem como exploração de forma sustentável da nossa região”, indicou Bolsonaro.
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Neste dia, a queda de braço entre o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, e o presidente Jair Bolsonaro teve desdobramentos. Moro afirmou ao programa Em Foco, da Globo News, que o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, “permanece” no cargo e “tem a sua confiança”. Porém, quando questionado se há alguma possibilidade de saída do chefe da corporação, Moro afirmou que “as coisas eventualmente podem mudar”.
O ministro saiu em defesa de Valeixo após o presidente que, se assim entender, pode substituir o diretor-geral. “Ele [Maurício Valeixo] é subordinado a mim, não ao ministro. Sou eu que indico, está na lei”, comentou Bolsonaro na última quinta-feira (22/08/2019).
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Ainda nesta quarta, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação das condenações e de uma ação que ainda tramita contra o petista na Operação Lava Jato. Isso após decisão da 2ª Turma Suprema Corte que anulou a condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. A defesa também pede que Lula seja posto em liberdade.
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