Rolou na 3ª: Guedes fala em AI-5 e segunda instância sem acordo
Relator da ação que consulta o TSE sobre a possibilidade de coletar assinaturas eletrônicas para criar partidos vota contrário à questão
atualizado
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Nesta terça-feira (26/11/2019), mais um integrante do núcleo próximo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recorreu a citações sobre o AI-5, Ato Institucional editado no período mais duro da ditadura militar – que implicou na cassação de direitos civis e políticos, invalidou mandatos, instituiu a censura no país e fechou o Congresso Nacional.
Se em outubro o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que a resposta contra uma radicalização da esquerda no Brasil poderia ser um “novo AI-5”, dessa vez foi o ministro da Economia, Paulo Guedes, que disse, nessa segunda-feira (25/11/2019), ser “uma insanidade” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedir a presença do povo em manifestações na rua. “Não se assustem então se alguém pedir o AI-5”, afirmou o ministro.
Confira:
- Porta-voz: fala de Guedes sobre AI-5 é de “caráter pessoal”
- Guedes é denunciado à comissão de ética por fala sobre AI-5
- Bruno Covas: “Avisem se pedirem AI-5 para eu sair e protestar”
- Maia: citação de Guedes sobre AI-5 gera insegurança no investidor
- Toffoli rebate Guedes: “AI-5 é incompatível com a democracia”
- Análise: saudade do AI-5 revela fraqueza política do governo
- Bolsonaro se esquiva de responder Guedes: “Posso falar do AI-38”
- Guedes critica Lula: “Não se assustem se alguém pedir o AI-5”
Também nesta terça, a maioria dos líderes partidários do Congresso decidiu esperar que a Câmara dos Deputados divulgue um calendário com prazos para aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a prisão após segunda instância, o que deve ocorrer na próxima semana.
Depois que divulgado o calendário é que o Senado Federal decidirá se apoia ou não a proposta. A declaração foi feita após reunião de líderes convocada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tentar um acordo acerca das propostas que tramitam no Congresso sobre a prisão após condenação em segunda instância.
Também participaram da reunião o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e outros 19 deputados e 26 senadores.
Veja:
- Senado esperará calendário da Câmara para decidir se apoia PEC
- Por Moro, grupo protesta a favor de prisão em 2ª instância
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