Rolou na 3ª: Carlos Bolsonaro criticado, nova CPMF e mapa da violência
Impacto fiscal da reforma da Previdência aprovada na CCJ do Senado será de R$ 876,7 bilhões em uma década, diz governo
atualizado
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Nesta terça-feira (10/09/2019), a repercussão em torno do tuíte do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC), no qual ele dizia que “por vias democráticas as mudanças que os novos donos do poder gostariam de ver implantadas não acontecerão com a velocidade desejada”, foi bastante negativa. O comentário foi criticado por autoridades e políticos. Por sua vez, o Zero 2 voltou ao Twitter para culpar a imprensa, que, segundo ele, teria distorcido sua declaração.
Segundo o parlamentar, que se licenciou do cargo nesta terça, a fala era mais uma justificativa aos que cobram mudanças urgentes. “O que falei: por vias democráticas as coisas não mudam rapidamente. É um fato. Uma justificativa aos que cobram mudanças urgentes. O que jornalistas espalham: Carlos Bolsonaro defende ditadura. CANALHAS!”, disparou o herdeiro do presidente.
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Também nesta quarta, o secretário adjunto da Receita, Marcelo Silva, confirmou que o governo vai enviar a proposta de criação da Contribuição sobre Pagamentos (CP) para reduzir gradualmente os impostos que as empresas pagam sobre a folha de salário dos funcionários. A alíquota do novo tributo, nos moldes da extinta CPMF, será de 0,2% no débito e crédito financeiro e de 0,4% no saque e depósito em dinheiro.
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Pela primeira vez em três anos, o número de assassinatos no Brasil caiu de forma vertiginosa – isso em 2018. Porém, houve recorde do número de pessoas mortas por agentes de segurança pública, chegando a 6.220 casos só no ano passado. Isso significa que uma em cada 10 mortes consideradas “violentas” é causada por policial.
Os dados fazem parte do 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Apesar da redução dos crimes, o Brasil ainda é um dos países mais violentos do mundo, com taxas de criminalidade superiores as do México, da Argentina, dos Estados Unidos ou de Portugal, revela o estudo.
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