Rolou na 3ª: Bolsonaro e G7, Vaza Jato e Moro sofre revés com Bendine
No DF, a advogada Letícia Sousa Curado, assassinada por Marinésio dos Santos, foi sepultada no cemitério Campo da Esperança de Planaltina
atualizado
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Nesta terça-feira (27/08/2019), o encontro do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal expôs uma divisão entre os governadores da região, seis deles alinhados politicamente com o Palácio do Planalto. A adesão ao discurso do presidente contra as políticas ambiental e indigenista praticadas no país rachou o bloco. O presidente usou o encontro com governadores para estimular o debate sobre a exploração mineral em terras indígenas, além de criticar a demarcação dessas terras.
O dia também foi marcado pelo recuo do Palácio do Planalto e do presidente Bolsonaro (PSL), que retiraram a condição de um pedido de desculpas do presidente francês Emmanuel Macron para aceitar a ajuda de US$ 20 milhões do G7. “Se o G7 oferecer o dinheiro como organismo internacional e se o governo brasileiro entender que é viável recebê-lo, o governo brasileiro acatará, receberá esse dinheiro, e o empregará segundo a sua governança”, afirmou o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. “O governo não rasga dinheiro, não. Não rasga e não rasgará”, disse.
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Também nesta terça, o site Uol Notícias publicou diálogo obtidos pelo The Interpect Brasil em que integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba ironizam a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de relativizar o luto, os procuradores teriam divergido sobre o pedido do petista para ir ao enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, em janeiro deste ano.
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Ainda neste dia, o ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, sofreu um revés no Supremo Tribunal Federal (STF). A 2ª Turma da Corte decidiu, por 3 votos contra 1, anular a condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
A sentença de Bendine foi proferida por Moro no ano passado. No entanto, os ministros entenderam que não foi concedido ao ex-presidente da estatal o mesmo tempo para apresentar alegações finais que receberam os delatores.
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