Rolou na 2ª: Bolsonaro recua de MP dos empregos; Covid-19 mata 34
Presidente anunciou um pacote de R$ 86 bi para socorro a estados e municípios no enfrentamento à pandemia do coronavírus
atualizado
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Rolou na segunda-feira (23/03): repercutiu bastante a Medida Provisória nº 927/2020, publicada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que propunha, entre outros temas, a suspensão de contratos de trabalho por até quatro meses. Dessa forma, os salários também poderiam ser bloqueados.
As medidas trabalhistas seriam adotadas pelos empregadores para a preservação do emprego e da renda durante o período de calamidade pública, em virtude do novo coronavírus.
A iniciativa provocou reações. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou a MP como “capenga” e disse que suspender contratos de trabalho seria algo impensável. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu a “garantia dos direitos dos trabalhadores”.
No Twitter, a reação contrária veio mesmo dos aliados do presidente. Diante da repercussão, Bolsonaro recuou e ordenou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a retirar da MP o artigo 18 – o que tratava da suspensão dos contratos de trabalho. “Tira porque estou apanhando muito”, disse.
Enquanto isso, o coronavírus continua a avançar pelo país. Seus números oficiais mais recentes são: 1.891 casos confirmados e 34 mortos.
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