Rodovias de Goiás já estão livres de bloqueios totais, diz PRF
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito está fluindo em todas as rodovias federais que cortam o Estado de Goiás
atualizado
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Goiânia – Na tarde desta quarta-feira (2/11), foram encerrados todos os bloqueios totais nas rodovias federais que cortam o estado de Goiás. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as rodovias federais são locais de maior visibilidade, com maior concentração de pessoas gerando uma situação de maior complexidade para desmobilização.
Bolsonaristas que não aceitam o resultado das Eleições 2022, em que o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fazem bloqueios nas estradas desde a madrugada de domingo (30/10), data do pleito. As manifestações desrespeitam decisões judiciais que já determinaram o desobstrução das pistas.
Por meio de nota, encaminhada às 15h51, a PRF informou que o trânsito flui em todas as rodovias federais que cortam o estado de Goiás e as equipes da corporação estão em todos locais de atenção. Ainda de acordo com a corporação, os agentes adotam todas as medidas necessárias para garantir o livre fluxo de pessoas, bens e veículos nas rodovias.
Em algumas rodovias, como na BR-060, em Anápolis, a 55 km da capital goiana, policiais chegaram a utilizar gás lacrimogêneo na tentativa de dispersar os manifestantes. Veja o vídeo:
Desbloqueios
O governo de Goiás informou que as rodovias estaduais também foram todas liberadas na noite dessa terça-feira (1º/11). O fim dos bloqueios foi feito pela Polícia Militar. Cerca de 30 estradas foram interditadas pelos bolsonaristas que afirmam que houve fraudes na contagem dos votos.
Interdições pelo Brasil
Novos dados oficiais da PRF apontam que o número de bloqueios e interdições nas rodovias do país caíram de 156 para 150, nesta quarta-feira (2/11). Mesmo após o pronunciamento do presidente Bolsonaro nessa terça, os protestos se mantêm em ao menos 16 estados.
Ao todo, são 126 interdições e 24 bloqueios. Comandados por caminhoneiros bolsonaristas, os atos em estradas brasileiras tiveram início após a derrota de Bolsonaro para Lula no segundo turno das eleições.