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Roberto Jefferson é multado por homofobia contra ministros do STF

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) foi condenado a pagar R$ 31,9 mil por declarações de cunho sexual sobre ministros do STF

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
São Paulo (SP) - 01/05/2021 - Manifestação em apoio ao Presidente Jair Bolsonaro em SP - O presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson, durante ato com Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Avenida Paulista, região central de São Paulo, neste sábado 01 de Maio, dia do Trabalhador. A manifestação é a favor do presidente, contra o governador João Doria (PSDB). Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 São Paulo (SP) - 01/05/2021 - Manifestação em apoio ao Presidente Jair Bolsonaro em SP - O presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson, durante ato com Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Avenida Paulista, região central de São Paulo, neste sábado 01 de Maio, dia do Trabalhador. A manifestação é a favor do presidente, contra o governador João Doria (PSDB). Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Preso por atirar contra policiais federais, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) foi condenado pela Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo por declarações homofóbicas proferidas em 2020. O político terá que pagar uma multa de R$ 31.970.

A decisão é do secretário da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, Fernando José da Costa. Ele entendeu que Jefferson agiu com discriminação em razão da orientação sexual, prevista no inciso I, do artigo 2º, da Lei n.º 10.948/2001.

Durante entrevista ao canal Questiona-se no Facebook, em 2020, o ex-presidente do PTB associou a capacidade de julgamento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) com possível orientação sexual. A ex-vereadora Soninha Francine denunciou, à época, o caso à Ouvidoria da Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC).

“Falando em nauseabunda, tem 2 ministros lá [no STF] que têm esses gostos, né? É, tem. Tem ministros de rabo preso e 2 de rabo solto. Um é o Carmen Miranda e o outro é o Lulu Boca de Veludo. É uma coisa… Você imagina 1 homem desses julgando”, disse o ex-deputado na ocasião.

Para o secretário, a fala proferida por Roberto Jefferson extrapolou a liberdade de expressão

“O ex-deputado extrapolou o uso da liberdade de expressão, que, embora seja um direito fundamental, não é absoluto, porque ele não pode ser justificativa para a LGBTfobia e o preconceito. São Paulo não tolera a intolerância”, afirma o secretário da Justiça.

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