Roberto Jefferson é interrogado por acusação de tentar matar policiais
O ex-deputado Roberto Jefferson está preso desde 23 de outubro de 2022, após atacar policiais federais com mais de 50 tiros e três granadas
atualizado
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Acusado de tentar matar policiais federais em outubro do ano passado, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) é interrogado, nesta sexta-feira (26/5), pela Justiça Federal, em Três Rios, no Rio de Janeiro. Ele chegou ao local para o depoimento por volta das 11h30.
Esta sexta-feira é o terceiro e último dia de audiência de instrução, que começou na quarta-feira (24/5). Além do ex-deputado, o assistente técnico dele, Jeferson Evangelista Corrêa, também será interrogado hoje (26/5).
Roberto Jefferson está preso desde 23 de outubro de 2022, após atacar policiais federais com mais de 50 tiros e três granadas. À época, ele cumpria prisão domiciliar. Os agentes iriam prendê-lo novamente depois que o político desrespeitou determinações da Justiça, como a de não conceder entrevistas, não receber visitas e não propagar desinformação nas redes sociais.
Vídeo. Roberto Jefferson troca tiros com PF, e uma policial é ferida
Uma agente e um delegado da Polícia Federal (PF) ficaram feridos após o ataque do político.
O Metrópoles busca contato com a defesa de Jefferson.
Ataques a Cármem Lúcia
Em prisão domiciliar no ano passado, Jefferson utilizou as redes sociais da filha, a também ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), para fazer uma série de ofensas contra Cármen Lúcia, após a ministra ter votado a favor de punição à emissora Jovem Pan.
Na gravação, Roberto Jefferson chama a ministra de “Bruxa de Blair” e “Cármen Lúcifer”. Ele ainda comparou a magistrada a uma “prostituta”.