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RN: hospital usa embalagem de bolo como máscara de oxigênio para bebê

Caso aconteceu no Hospital Municipal de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. Criança foi transferida para outra unidade hospitalar

atualizado

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Hospital usa embalagem de bolo como máscara de oxigênio em bebê de 3 meses
1 de 1 Hospital usa embalagem de bolo como máscara de oxigênio em bebê de 3 meses - Foto: Reprodução

O Hospital Municipal de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, precisou usar uma embalagem de bolo como máscara de oxigênio improvisada em um bebê de três meses, internado com suspeita de bronquiolite. Segundo a gestão do município, a unidade hospitalar “não é referência em urgência materno infantil” e, por isso, não teria os equipamentos necessários. As informações são do g1.

Em nota, o hospital informou que a criança, de 3 meses e 20 dias, deu entrada na unidade no sábado (8/6), apresentando desconforto respiratório grave, congestão nasal, febre, rinorreia, vômitos e diarreia. O texto ainda afirma que, após aplicar a medicação, a equipe solicitou transferência do bebê para algum hospital com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica.

Entretanto, enquanto o encaminhamento da criança não era realizado, a equipe médica precisou improvisar uma máscara de oxigênio, pois o paciente estava “clinicamente grave, mantendo quadro de desconforto respiratório e taquidispneia (caracterizada pela presença de respiração rápida)”.

De acordo com o município, o hospital da cidade de Santa Cruz não é referência em urgência materno infantil e a médica plantonista usou a embalagem de bolo para montar um leito semi-intensivo e atender a necessidade da criança, enquanto não era liberada a transferência para o leito de UTI.

A criança foi transferida para o Hospital Varela Santiago, em Natal (RN), na manhã desta terça-feira (11/6), em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

“São alguns improvisos que a gente precisa fazer. Realmente ajudou bastante o rapazinho a voltar a respirar bem, a ter uma boa penetração de oxigênio no pulmão. Foi fundamental para ajudar na recuperação dele”, disse o médico Francisco Júnior, do Samu, que atuou na transferência do bebê.

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