RJ: venda de Palácio Capanema é descartada por Paulo Guedes
Em conversa com parlamentar do Rio, o ministro Paulo Guedes afirmou que vai deixar de lado ideia de vender Palácio Capanema, no centro do RJ
atualizado
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O ministro Paulo Guedes desistiu de colocar à venda o Palácio Gustavo Capanema, edifício histórico situado no centro do Rio de Janeiro, que pertence ao governo federal. Em conversa com o deputado Alessandro Molon (PSB), Guedes afirmou que a ideia foi deixada de lado.
A conversa foi noticiada pelo colunista Ancelmo Gois, do Globo, e confirmada pelo Metrópoles.
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT), já receberam sinais do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a venda não será mais concretizada, segundo o Globo.
Na conversa com Molon, Guedes disse que não sabia que o edifício histórico estava na lista de endereços a serem vendidos, mas se comprometeu a suspender a venda.
O Palácio Capanema foi listado pelo ministro Guedes como um dos dois mil imóveis que serão vendidos em um feirão do Governo Federal a investidores. A informação despertou muitas críticas pelo fato de o imóvel ser um marco da arquitetura moderna brasileira.
O ministro demonstrou preocupação com os altos custos de manutenção. Uma reforma recente chegou a R$ 180 milhões.
Uma das ideias do ministro é encontrar fundações privadas para auxiliar na gestão e assumir parte dos custos de manutenção.
O Capanema foi projetado por uma equipe composta por Lucio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira, com a consultoria do arquiteto franco-suíço Le Corbusier.