RJ: vândalos espalham lixo em Copacabana durante greve de garis; vídeo
Paralisação por melhores salários e benefícios afeta a limpeza em diversos bairros da cidade; greve entrou no terceiro dia
atualizado
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Rio de Janeiro — Os garis da capital fluminense estão paralisados desde segunda-feira (28/3). A categoria, responsável pela limpeza urbana do Rio, pede reajuste salarial e melhorias nos benefícios fornecidos pela Companhia de Limpeza Urbana.
Com a greve, a sujeira e o lixo começam a se acumular nas ruas de diferentes bairros e moradores estão incomodados com a poluição.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD-RJ), trava uma batalha com os garis e afirma que a greve é um movimento político. Em seu Twitter, o mandatário publicou um vídeo que mostra um homem espalhando sacos de lixo no bairro de Copacabana. Veja:
Na última segunda-feira, o sindicato que representa a categoria afirmou que a coleta de lixo não seria totalmente interrompida na cidade. Os garis que estão trabalhando recebem escolta da Guarda Municipal e da Polícia Militar, mas, mesmo com a segurança reforçada, nem sempre a coleta pode ser feita.
O presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro, Manoel Martins Meireles, explicou que a categoria busca melhorias. “Nós estamos em greve procurando uma melhora para todos nós. É uma falta de respeito, diante de uma inflação de 19,32%, nos oferecerem um aumento de 5%”, disse em um vídeo.
Em nota, a Comlurb informou que está com um plano de contingência em andamento para evitar prejuízos à população do Rio. Atrasos pontuais inerentes à condição de greve estão sendo contornados pelas equipes operacionais. A companhia, porém, pede a colaboração da população neste período para manter a cidade limpa, respeitando dia e horário da coleta e descartando corretamente o lixo.
Ações com o lixo
Sobre o episódio do vídeo publicado por Eduardo Paes, a Secretária de Ordem Pública informou que o Setor de Inteligência vem monitorando desde domingo as manifestações dos funcionários da Comlurb. O monitoramento é feito com imagens do Centro de Operações, além de outras fontes de informação.
A SEOP disse também que identificou alguns líderes que agem para impedir os profissionais que desejam trabalhar. O caso foi encaminhado para a 23ª DP.