RJ: acusado de integrar grupo que matou advogado ganhou cargo na Alerj
Eduardo Sobreira Moraes foi chamado para cargo com salário de R$ 2,1 mil. Ele é suspeito de participar de ação que matou advogado no Rio
atualizado
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Eduardo Sobreira Moraes, suspeito de participação em grupo que matou o advogado Rodrigo Marinho Crespo e alvo de mandado de prisão, agora foragido, foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa (Alerj), mesmo sob investigação policial.
Eduardo é apontado como um dos responsáveis por vigiar Crespo antes de sua execução, em associação com o PM Leandro Machado da Silva, também procurado pelas autoridades.
A informação foi revelada pela coluna de Lauro Jardim, de O Globo, e confirmada pelo Metrópoles.
A movimentação aconteceu na sequência do assassinato, quando Eduardo foi designado para um cargo de auxiliar no Departamento de Patrimônio da Alerj, com salário de R$ 2,1 mil.
Nomeação três dias após ação que matou advogado
A nomeação de Eduardo foi registrada no Diário Oficial do Estado, apenas três dias após o brutal assassinato do advogado, que foi alvejado com 11 tiros na Avenida Marechal Câmara.
A assinatura da nomeação foi feita pelo presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e pelo primeiro-secretário da Mesa Diretora, Rosenverg Reis, levantando questionamentos sobre os critérios de nomeação e as ligações políticas envolvidas.