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RJ: show clandestino atravessa a madrugada em praça na Maré

Evento começou na noite de domingo e chegou a reunir uma fila de táxis para atender aos frequentadores da festa clandestina

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Reprodução / TV Globo
Por volta das 5h30, as luzes do palco estavam ligadas e uma multidão estava em uma praça às margens da Avenida Brasil, principal via expressa do Rio de Janeiro
1 de 1 Por volta das 5h30, as luzes do palco estavam ligadas e uma multidão estava em uma praça às margens da Avenida Brasil, principal via expressa do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução / TV Globo

Rio de Janeiro – O  Complexo da Maré sediou uma grande festa que começou na noite de domingo (25/7), atravessou a madrugada, e contou com show em uma praça, que só terminou na manhã desta segunda (26/7).

Por volta das 5h30, as luzes do palco ainda estavam ligadas e havia ainda uma multidão que estava em uma praça às margens da Avenida Brasil, principal via expressa do Rio de Janeiro, que corta ao comunidade da Maré.

A festa reuniu moradores e pessoas de fora da comunidade, com muito barulho ao longo de toda a madrugada.

Os eventos nessa região vem sendo alvo de investigações da polícia civil, que apura se o tráfico financia essa programação de shows na região. Alguns foram realizados em um escola da comunidade, que chegou a ter o cantor Belo com atração.

Mesmo proibidas, boates seguem funcionando na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e em Copacabana, na zona sul. Houve aglomerações, durante a madrugada, em bares do Leblon, na zona sul, e na Rua Olegário Maciel, na Barra, zona oeste.

Boates funcionando na madrugada desta segunda-feira (26/7) na Barra da Tijuca
Boates funcionando na madrugada desta segunda-feira (26/7) na Barra da Tijuca

No sábado (24), a Secretaria Municipal de Ordem Pública terminou com uma festa na Vila Valqueire. Equipamentos de som foram recolhidos. O local, que tinha cerca de 150 pessoas aglomeradas sem máscara, foi interditado. Outras duas boates foram fechadas: uma no Jardim Botânico e outra na Barra.

O secretário de Ordem Pública do Rio, Breno Carnevalle, afirmou que alguns estabelecimentos estão usando “olheiros” para avisar a aproximação das equipes.

“A Secretaria de Ordem Pública conta com um setor de inteligência que monitora festas, eventos e aglomerações. Tendo em vista que estes estabelecimentos estavam se valendo de olheiros que vislumbravam a aproximação da fiscalização e desmobilizavam a boate, fazendo com que a fiscalização acreditasse que estavam funcionando apenas como restaurante”, afirmou o secretário.

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