RJ: servidores são acusados de extorquir detentos para emitir laudos
O caso envolve servidores do Hospital Hamilton Agostinho, no Complexo de Gericinó. Três servidores foram afastados das funções
atualizado
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A Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro abriu investigação para apurar a existência de um suposto esquema de extorsão de detentos para a emissão de laudos.
Informações preliminares dão conta de que a emissão dos laudos, que visavam o benefício de prisão no modelo albergue domiciliar, era condicionada à cobrança de propina. O caso envolve servidores do Hospital Hamilton Agostinho, no Complexo de Gericinó.
A corregedoria investiga duas possíveis ocorrências relacionadas ao esquema de extorsão. Foram afastados das funções três servidores:
- Thiago Franco Lopes, diretor da unidade prisional;
- Aleksandro dos Santos Rosa, subdiretor da unidade;
- Márcio Santos Ferreira, chefe de segurança da unidade.
A Seap ainda apura a participação de outros servidores da pasta. Na última quarta-feira (4/12), a pasta enviou o relatório ao Ministério Público, para que sejam tomadas as devidas providências.
“A secretaria repudia todo e qualquer ato de corrupção, o que afronta diretamente o Estatuto da Integridade Pública da instituição, e acrescenta que está à disposição da Justiça para colaborar com tudo o que for preciso”, informou a secretaria em nota enviada ao Metrópoles.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos citados. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.