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RJ: presa que denunciou estupro por agente penitenciário deixa cadeia

Após audiência de custódia neste domingo (10/10), a mulher obrigada a fazer sexo oral em servidor ganhou a liberdade acautelada pela Justiça

atualizado

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Reprodução / TV Globo
Alcides Barbosa de Abreu, autuado em flagrante por estupro
1 de 1 Alcides Barbosa de Abreu, autuado em flagrante por estupro - Foto: Reprodução / TV Globo

Rio de Janeiro – A mulher que teria sido de vítima de estupro praticado por um agente penitenciário foi solta após a audiência de custódia neste domingo (10/10). A vítima havia sido presa por tentar acessar outra unidade prisional com 100 gramas de maconha e foi abusada pelo servidor que a recebeu na Cadeia Pública de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro.

Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), Alcides Barbosa de Abreu confessou o crime. Ele teria levado a jovem para o banheiro da triagem, onde a obrigou a fazer sexo oral nele e outros atos de natureza sexual.

Conforme o relato da vítima, o agente penitenciário afirmou que adiantaria a sua audiência de custódia. De acordo com o G1, Alcides tem dois registros de ocorrência, um por agredir a mulher e outro por ameaçar o pai.

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Alcides Barbosa de Abreu, autuado em flagrante por estupro
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Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro

Divulgação/Defensoria Pública do RJ
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Alcides Barbosa de Abreu, autuado em flagrante por estupro

Reprodução / TV Globo
Presas denunciaram o caso

O caso foi denunciado por outras presas a uma inspetora do presídio, que acionou a Polícia Civil, para quem a vítima relatou que o agente a conduziu para o banheiro e abaixou as calças. “Chupa aqui, pois eu vou adiantar a sua audiência de custódia para hoje mesmo”, disse o agente penitenciário, segundo o depoimento da vítima à polícia.

Por meio de nota, a Seap informou que o titular da pasta, delegado Fernando Veloso, determinou a criação de um grupo de trabalho para identificar “fragilidades no acautelamento das internadas na unidade” e elogiou a conduta da inspetora da unidade, que denunciou o caso.

“A pronta atitude da servidora demonstra a importância do compromisso do policial penal com a nobre missão de custódia das pessoas privadas de liberdade do Estado e na luta contra a violência à mulher, assegurando-lhes o respeito à integridade física e moral”, afirmou, em nota. “Para a Seap, é uma grande honra e um privilégio tê-la como integrante de seus quadros.”

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