RJ: polícia investiga influenciadores por rifas ilegais na internet
Cinco pessoas são alvos da Operação Sorte Grande no Rio de Janeiro por divulgarem sorteios de bens que nunca eram entregues
atualizado
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A Polícia Cívil do Rio de Janeiro cumpre sete mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (17/4). A Operação Sorte Grande investiga influenciadores suspeitos de um esquema de falsas rifas que movimentou R$ 15 milhões.
Segundo as autoridades, cinco influenciadores digitais estão sendo investigados por divulgarem sorteios de bens que nunca eram entregues. As rifas incluíam prêmios em dinheiro, lotes de telefones celulares, veículos de luxo e mansões, de acordo com o G1.
Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) suspeitam que os concursos seriam extraídos sem qualquer auditoria. Os golpistas chegavam a simular a entrega dos bens para comparsas e publicavam os vídeos em seguida em seus perfis.
No ano passado, ocorreu um sorteio com um carro e uma moto como prêmios, em que cada bilhete custava R$ 0,35. Os participantes precisavam escolher números de 0 a 9.999.999, ou seja, 10 milhões de combinações possíveis.
Os alvos da operação são: Luiz Guilherme de Souza, o Gui Polêmico, com 15 milhões de seguidores; Samuel Bastos de Almeida, o Almeida do Grau, com 450 mil seguidores; e Nathanael Cauã Almeida de Souza, o Chefin, com 13,5 milhões de seguidores.
Os investigados vão responder pelos crimes de jogo de azar, crime contra a economia popular e associação criminosa.
