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RJ: PM de folga é morto, colocado em carro e jogado ladeira abaixo

PM Marco Antonio estava de folga e foi reconhecido por criminosos armados. Os bandidos fugiram

atualizado

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Foto colorida do PM Marco Antonio Matheus Maia, de 37 anos - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do PM Marco Antonio Matheus Maia, de 37 anos - Metrópoles - Foto: Reprodução

O policial militar Marco Antonio Matheus Maia, 37 anos, foi morto na Rua Orica, um dos acessos à Comunidade do Quitungo, no Rio de Janeiro. Marco Antônio estava de folga e foi reconhecido por criminosos armados, que efetuaram disparos de arma de fogo.

Depois de ser morto com um tiro de fuzil, o corpo do militar foi enrolado em um lençol branco e colocado dentro de um carro. Em seguida, o veículo foi jogado ladeira abaixo.

Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, Marco Antonio foi encontrado morto no veículo. Os criminosos fugiram.

Marco Antonio Matheus Maia estava na corporação havia 13 anos e era lotado no 41º BPM (Irajá). Ainda não há informações sobre o sepultamento. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso.

Operação Torniquete

O crime ocorreu na mesma região onde três ônibus foram incendiados em represália a uma megaoperação no Complexo da Penha, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) na terça-feira (3/12). O objetivo era cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra lideranças do Comando Vermelho (CV).

Cerca de 900 policiais civis e militares cumpriram 114 mandados de busca e apreensão. Ao todo, foram 13 presos, 23 veículos recuperados, mais de 1 tonelada de drogas apreendida, uma central de crimes financeiros e um local de refino de droga estourados.

Secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos definiu a megaoperação como “um sucesso”. “Todos os mandados foram cumpridos. Existe farto material apreendido, que será analisado. Hoje é o início de uma série de outras operações que ocorrerão no Rio de Janeiro. Não vai haver local onde a ação da segurança pública não vai estar”, disse.

Segundo as investigações, as ordens para as disputas entre rivais em busca de expandir territórios partem do Complexo da Penha. Além disso, é nessa comunidade que ficam os responsáveis por ordenar roubos de veículos e de cargas para financiar a “caixinha” da organização criminosa, o que viabiliza a compra de armamento e munição, bem como o pagamento de uma “mesada” aos parentes de integrantes presos da facção e de lideranças do grupo.

“Nós identificamos que o Complexo da Penha se tornou, na verdade, a base operacional do Comando Vermelho, que é a facção criminosa atuante naquela localidade. E é de lá que saem ordens das lideranças para a prática de roubos de veículos e roubos de cargas, principalmente na capital e na região metropolitana. São eles que fomentam esses tipos de roubos”, afirmou o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.

A operação contou com o apoio da Polícia Militar e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, além das polícias civis do Pará e do Ceará.

O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Rio em busca de informações sobre civis feridos durante o confronto com a polícia. Até a publicação desta reportagem, o portal não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

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