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RJ: paciente foi orientada a deixar internação para ir a churrascaria

Após ser internada com infecção, paciente foi orientada por assistente de médico a sair de hospital para almoçar em churrascaria

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Daiana Cavalcanti paciente do médico Bolívar na churrascaria
1 de 1 Daiana Cavalcanti paciente do médico Bolívar na churrascaria - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A paciente que era mantida em cárcere privado pelo médico Bolívar Guerrero Silva em um hospital particular de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, afirma ter sido levada para uma churrascaria quando ainda tinha pontos abertos em um procedimento anterior.

De acordo com Daiana Chaves Cavalcanti (à esquerda na foto em destaque), de 36 anos, a assistente do médico a levou para o restaurante durante a sua internação, quando ainda precisava de cuidados.

“Ela me levou na churrascaria, passou batom, fez minha sobrancelha. Disse que eu tinha que me reanimar, me deu benzetacil e pediu para me levar para andar. Quando fui ver, eu estava na churrascaria. Ela perguntou o que eu gostaria de comer, eu disse carne”, relatou.

“Eu assim, na maior inocência, eu fui com ela, sabe? Eu não imaginava que, de repente, era até pra mim (sic) pegar alguma infecção e morrer, porque a minha barriga estava aberta ainda, só o que estava segurando eram uns panos, umas gazes”, completou.

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Foto: Reprodução/TV Globo

Daiana está internada no Hospital Santa Branca há cerca de dois meses. Segundo parentes, ela foi mantida em cárcere privado pelo cirurgião plástico Bolívar, que é equatoriano, após complicações no procedimento.

Até o momento, onze vítimas já depuseram contra o médico na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Caxias. Ele está preso temporariamente desde a última segunda-feira (18/7).

Transferência

A vítima, que está em estado grave, está à espera de uma transferência. De acordo com a polícia, há indícios de que a paciente está “apodrecendo” no hospital.

“Há indícios claros de que a vítima está apodrecendo naquele hospital, vide as imagens em anexo, podendo já estar inclusive com infecção generalizada e à beira da morte, mas sendo mantida lá para ocultar a atividade criminosa do médico”, diz trecho do inquérito policial.

Até o início da tarde desta quarta-feira (20/7), no entanto, Daiana não havia sido direcionada para outra unidade de saúde.

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