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RJ: mãe perde bebê e morre no dia seguinte; família acusa hospital

Diana Gonçalves, 21 anos, teve perda da líquido e dores, mas médicos a mandaram para casa. Bebê morreu 10 minutos após nascer

atualizado

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Diana Gonçalves morreu um dia após parto em hospital estadual do RJ; bebê morreu 10 minutos após nascer
1 de 1 Diana Gonçalves morreu um dia após parto em hospital estadual do RJ; bebê morreu 10 minutos após nascer - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Uma família acusa o Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita (RJ), de negligência após uma mulher e o bebê recém-nascido morrerem na semana passada. Diana Gonçalves, 21 anos, estava grávida de Isabella, sua segunda filha, que morreu 1o minutos após nascer, na quarta-feira (15/12). No dia seguinte ao parto, ela morreu.

Em entrevista à TV Globo, a família da jovem contou que ela começou a sentir muitas dores e perder líquido no dia 9 de dezembro. Ela foi ao hospital duas vezes e, após ser medicada, voltou para casa. O mesmo ocorreu cinco dias depois.

No dia 15, Diana foi internada para o parto, mas, segundo familiares, a cirurgia não foi considerada emergencial – foi classificada “pouco urgente”, na cor verde.

A causa da morte do bebê foi “asfixia, sofrimento fetal e provável sepse”. O enxoval dela já estava montado e a família pretende doá-lo.

Diana continuou internada no Hospital Estadual da Mãe, mas começou a sentir enjoo e dificuldade para respirar. No dia seguinte ao partido, ela foi transferida, com “complicações pós-parto”, para o Hospital da Mulher, em São João de Meriti, também na Baixada Fluminense. Porém, sentiu falta de ar e não resistiu.

“A pediatra falou para minha irmã que se tivesse sido minutos antes, a neném estava viva […] Eu acho que eles poderiam ser mais atentos”, disse a irmã da jovem, Jéssica.

O advogado que acompanha a família declarou que há indício de negligência e imperícia para toda a família de Diana. O viúvo dela, Jonathan Serra, disse que não consegue entrar no quarto. “Está sendo muito difícil. Só queria que tivesse justiça, para não ter que se repetir com outras famílias”, desabafou.

À TV Globo o Hospital Estadual da Mãe informou que abriu uma sindicância interna para investigar o que houve. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirmou que acompanha o procedimento.

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