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RJ: Lagoa Rodrigo de Freitas recebe jantares nas alturas do MasterChef

Estrutura levantada no Parque Cantagalo ficará no espaço por três meses; parte da ciclovia acabou inacessível

atualizado

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Divulgação/MasterChef Brasil
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1 de 1 MasterChef-nas-Nuvens - Foto: Divulgação/MasterChef Brasil

Rio de Janeiro – A Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade, recebe no começo do ano um evento com selo da marca MasterChef Brasil. A proposta é similar ao Dinner in the Sky, instalado em frente ao Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Com três ambientes, o espaço terá como principal atração uma mesa que elevará o público a 50 metros de altura para uma refeição com vista para cartões-postais da capital. O local acolherá 24 pessoas e contará com horários programados e seis opções de serviço.

O cardápio surpresa ficará a cargo da chef Heaven Delhaye, ex-participante do reality de gastronomia. O MasterChef Brasil nas Nuvens, realizado no Parque do Cantagalo, na Lagoa, começa em 2/1 e se estende até 17/4.

O café da manhã ocorre às 8h, seguido do brunch, às 10h. Ao meio-dia e às 14h, rola o almoço; às 16h, tem vez o coquetel; às 17h30, espera-se o pôr-do-sol; e, mais para o fim do dia, às 20h e às 22h, ocorre o jantar.

Os ingressos partem de R$ 240 e custam até R$ 590 e estão disponíveis neste link.

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Lagoa recebe estrutura temporária com selo MasterChef Brasil
Evento terá duração de três meses
Elevação foi liberada pela Prefeitura do Rio e pelo Iphan
Lago Rodrigo de Freitas é bem tombado pelo Iphan
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Moradores e frequentadores reclamam da ocupação do espaço

Aline Massuca/ Metropoles
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Lagoa recebe estrutura temporária com selo MasterChef Brasil

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Evento terá duração de três meses

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Elevação foi liberada pela Prefeitura do Rio e pelo Iphan

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Lago Rodrigo de Freitas é bem tombado pelo Iphan

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Impasse

A construção temporária feita ao redor da Lagoa vem incomodando alguns moradores e frequentadores da região, já que um espaço destinado à ciclovia foi tomado pela estrutura metálica.

Como o local é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os organizadores solicitaram autorização ao órgão e à Prefeitura, ambas cedidas.

A vice-presidente do Conselho de Arquitetura do Rio (CAU/RJ), Noêmia Barradas, vê um erro de planejamento. “Qualquer elemento que venha a causar a obstrução da passagem é um problema. Nesse caso, há um erro de projeto, porque a gente não pode inserir um elemento que comprometa a passagem”, afirma.

Em nota ao Metrópoles, o Iphan afirma que a estrutura instalada é reversível e temporária, e, portanto, não danosa à integridade do bem tombado Lagoa Rodrigo de Freitas. A entidade assegura também que o projeto foi analisado e aprovado pelo Iphan, bem como por demais órgãos e instâncias, tais como Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e Instituto Estadual do Ambiente (Inea). 

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